Por: Humberto Pinho da Silva
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
Durante decaídas acreditava, na minha inocência, que permanecer na mesma empresa, ou comprar no mesmo estabelecimento comercial, era vantajoso.
Julgava que o freguês de dez ou vinte anos, usufruía tratamento especial.
Estava redondamente enganado. As firmas e empresas, em geral, não beneficiam em: preços ou serviços quem se mantêm fiel.
Pelo contrário: convencem-se que têm o cliente seguro e começam a tosquiá-lo.
Julgo que outrora não era assim; ou pensava que não era.
Meu pai frequentava certa livraria, onde comprava desde livros a material de escritório.
Visitava-a quase diariamente em busca de novidades literárias.
Por ser freguês assíduo e antigo, obtinha descontos de vinte por cento, em tudo que adquiria, e em certos artigos muito mais.
Penso que as empresas – grandes e pequenas, – só teriam a ganhar dando benefícios, em preços e serviços, aos que se mantêm ligados a elas, ao longo de décadas.
Julgava – digo eu, – vantajoso para todos, mas parece que as empresas têm, em geral, opinião diferente.
Agora ninguém ou quase ninguém, se preocupa em agradar, porque a publicidade lá estará para fazer a população adquirir o que não necessita nem deseja. Consegue persuadir com tal eficiência, que o vulgo chega a pensar, que é ele que escolhe, esquecendo-se que não passa de simples bonifrates.
Julgava que o freguês de dez ou vinte anos, usufruía tratamento especial.
Estava redondamente enganado. As firmas e empresas, em geral, não beneficiam em: preços ou serviços quem se mantêm fiel.
Pelo contrário: convencem-se que têm o cliente seguro e começam a tosquiá-lo.
Julgo que outrora não era assim; ou pensava que não era.
Meu pai frequentava certa livraria, onde comprava desde livros a material de escritório.
Visitava-a quase diariamente em busca de novidades literárias.
Por ser freguês assíduo e antigo, obtinha descontos de vinte por cento, em tudo que adquiria, e em certos artigos muito mais.
Penso que as empresas – grandes e pequenas, – só teriam a ganhar dando benefícios, em preços e serviços, aos que se mantêm ligados a elas, ao longo de décadas.
Julgava – digo eu, – vantajoso para todos, mas parece que as empresas têm, em geral, opinião diferente.
Agora ninguém ou quase ninguém, se preocupa em agradar, porque a publicidade lá estará para fazer a população adquirir o que não necessita nem deseja. Consegue persuadir com tal eficiência, que o vulgo chega a pensar, que é ele que escolhe, esquecendo-se que não passa de simples bonifrates.
Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG” e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".
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