Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Quando a hora se aproximar, sabereis que fui a mais fiel caminhante na vossa memória.
Quando já não houver tempo, serei folha de outono caída.
Serei bruma, nevoeiro, serei o mundo por inteiro dentro da minha alma perdida.
Quando já não houver poesia, levai-me ao mar!
Envolvei meu corpo em ondas, sal e cinza porque das cinzas renascerei de novo e mesmo na ínfima partícula voltarei a aprender a amar!
Conservarei sempre nas minhas mãos, as vossas mãos pequeninas.
O vosso olhar de criança!
Os bibes aos quadradinhos, os vossos olhares de mel, e o desejo ardente dos vossos beijos de infância colados nas pregas da minha pele.
Quando já não houver tempo, serei folha de outono caída.
Serei bruma, nevoeiro, serei o mundo por inteiro dentro da minha alma perdida.
Quando já não houver poesia, levai-me ao mar!
Envolvei meu corpo em ondas, sal e cinza porque das cinzas renascerei de novo e mesmo na ínfima partícula voltarei a aprender a amar!
Conservarei sempre nas minhas mãos, as vossas mãos pequeninas.
O vosso olhar de criança!
Os bibes aos quadradinhos, os vossos olhares de mel, e o desejo ardente dos vossos beijos de infância colados nas pregas da minha pele.
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