D. Jorge de Melo – Natural de Serpa, no Alentejo. Faleceu em Miranda a 2 de Outubro de 1636, estando já eleito para a Sé de Coimbra (111).
Entrou em Miranda pela Ascensão do Senhor, em 1628. A Lista que possui o cónego Rocha da Sé de Bragança diz que foi pela Assunção da Senhora.
Era o sétimo prior-mor de Palmela, cabeça da Ordem de Cristo, quando foi eleito bispo de Miranda (112) e foi sagrado por D. Apolinar de Almeida, jesuíta, bispo de Niceia, mais tarde martirizado na Etiópia (113).
O autor da Évora Gloriosa (114) diz que era natural de Évora, onde serviu o tribunal da Inquisição desde 27 de Outubro de 1606 até 1628, e que morreu em 1639.
No entanto, Azevedo (115) também o dá como natural de Serpa, irmão de D. Martim Afonso de Melo, da ilustre família dos Melos, bispo de Lamego, e ambos filhos legítimos
Entrou em Miranda pela Ascensão do Senhor, em 1628. A Lista que possui o cónego Rocha da Sé de Bragança diz que foi pela Assunção da Senhora.
Era o sétimo prior-mor de Palmela, cabeça da Ordem de Cristo, quando foi eleito bispo de Miranda (112) e foi sagrado por D. Apolinar de Almeida, jesuíta, bispo de Niceia, mais tarde martirizado na Etiópia (113).
O autor da Évora Gloriosa (114) diz que era natural de Évora, onde serviu o tribunal da Inquisição desde 27 de Outubro de 1606 até 1628, e que morreu em 1639.
No entanto, Azevedo (115) também o dá como natural de Serpa, irmão de D. Martim Afonso de Melo, da ilustre família dos Melos, bispo de Lamego, e ambos filhos legítimos
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(111) PIRES,Manuel António – Opúsculo…, p. 23.
(112) SILVA, Rodrigo M. da – Catálogo Real e Genealógico de España, p. 56 v.
(113) CARDOSO, Jorge – Agiologio Lusitano ao dia 9 de Junho.
(114) Évora Gloriosa, «Epílogo» dos quatro tomos da Évora Ilustrada, que compôs o R. P. M. Manuel Fialho, da Companhia de Jesus, escrita e ampliada pelo padre Francisco da Fonseca, da mesma Companhia, vol. I, p. 330.
(115) AZEVEDO, Joaquim de – História Eclesiástica de Lamego, p. 80.
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de Pedro de Melo e de Luísa Pereira.
O catálogo que vem nas Constituições que pertence a Eduardo Vaz de Quina, de Argozelo, diz que morreu em «Miranda a 2 de Dezembro de 1636 en 5.ª feira pelas três horas da madrugada e está sepultado em Miranda».
No Livro de óbitos de Miranda do Douro, fl. 73, que se guarda no Arquivo da Câmara Eclesiástica de Bragança, diz-se que faleceu a 2 de Outubro de 1636, sendo portanto esta a data que merece fé.
No Paço Episcopal de Bragança conserva-se em tela o seu retrato com a seguinte legenda: D. Georgins de Mello / natus oppido de Serpa / aelectus episcopus dioe / cesis conimbrieensis, obiit in hac citate Miranden / si anno M.D.C. XXXVI.
MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA
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