O município agora analisa e sinaliza os casos mais vulneráveis do concelho e encaminha-os ou presta-lhes apoio. O atendimento acontece desde Abril no antigo edifício da Junta de Freguesia de Santa Maria. Para o presidente da câmara, Hernâni Dias, este serviço vem facilitar os pedidos de ajuda.
“Este apoio social estava disperso em vários sítios, com esta concentração é mais natural que tenhamos mais gente a dirigir-se ao espaço, uma vez que dirigindo-se ao mesmo espaço até tratam mais do que um assunto e, portanto, não me surpreende. Agora temos a responsabilidade de resolver os problemas, desde habitação, necessidades, RSI, entrega de alimentos”, disse.
A Acção Social foi uma das competências que foram transferidas do Governo para os municípios. Até Abril, as pessoas recorriam à Santa Casa da Misericórdia e ao Santo Condestável, instituições que tinham protocolo com a Segurança Social. O município vai receber anualmente cerca de 317 mil euros para os gastos com o edifício e com os recursos humanos. Para já, o autarca não sabe se será suficiente para as despesas.
“As situações das famílias alteram-se de um momento para o outro, pode haver mais pessoas a acorrer a este espaço para poderem ter ajuda e vamos no final fazer as contas para percebermos se há verbas suficientes para garantir todos os apoios ou se são insuficientes e nós temos que solicitar junto da tutela que haja um reforço da verba”, referiu.
O Atendimento e Acolhimento Social de Bragança são feitos no antigo edifício da Junta de Freguesia de Santa Maria. Até agora, já passaram por ali 350 pessoas.
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