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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 27 de junho de 2023

ACÁCIO PRADINHOS LANÇA LIVRO INFANTIL

 “Ovídio o Espantalho sem Cor” permite aos mais novos desenvolver o seu processo criativo


“Ovídio o Espantalho sem Cor” é a mais recente obra do escritor e produtor artístico Acácio Pradinhos.

Um livro para miúdos e graúdos que foi escrito em plena pandemia e que dá a conhecer um espantalho muito especial. “Foi escrito numa fase muito difícil para todos. Estava confinado em Macedo de Cavaleiros, com a minha família, e citando Rui Veloso ‘Tive todo o tempo do Mundo’. O Ovídio nasceu para trabalhar com os meus alunos e para intervir com a comunidade”, explicou Acácio Pradinhos.

"Pintem-me por favor" era o estímulo que o Ovídio propunha a todas as crianças que se aproximassem dele. “Pediu ao seu mestre, o trasgo Adélio, para ficar sem cor porque, pensava ele, dessa forma cada criança poderia batizá-lo, pintá-lo e vesti-lo de acordo com a sua imaginação e sensibilidade”, contou.

O Ovídio vivia num parque onde brincavam imensas crianças e fazia amizades com os pássaros, inclusive um velho pardal. Mas, as aventuras do espantalho tinham os dias contados, pois a Covid-19 parou o mundo e foi decretado confinamento obrigatório.

“Quando pediu ao velho pardal para perguntar a um bando de borboletas, que passou lá no alto, porque motivo as crianças tinham desaparecido do parque a resposta que os seus ouvidos entenderam não podia ser mais cruel para o pobre espantalho: É por causa do Ovídio”, acrescentou o escritor.

Entretanto, o mal entendido foi desfeito e o mestre Adélio percorreu todas as escolas e instituições da cidade a contar a história do Ovídio. Entregou a todos os meninos um pequeno espantalho sem cor, que representava o Ovídio, e pediu-lhes que o decorassem.

Do imaginário para a realidade foi apenas um pequeno passo. O livro é mais que um instrumento de leitura e acabou por envolver as escolas e mais de 1500 crianças que levaram o Ovídio para casa. Os mais novos deram largas à sua imaginação, pintaram o Ovídio e todas as criações resultaram numa exposição.

O Ovídio o Espantalho sem cor “representa o seguir em frente, pois as crianças responderam de forma categoria e não querem ceder a qualquer forma de vírus”, acrescentou.

O objectivo passa agora por organizar uma segunda exposição, que vai envolver as associações de pais dos agrupamentos de escolas da cidade de Bragança, e chegar aos três a quatro mil espantalhos decorados pelos mais novos.

Jornalista: Susana Madureira

1 comentário:

  1. Foi com enorme prazer e muita atenção que hoje pude conhecer a história, mais que a estória, do Ovídio.
    A emoção, a paixão e a eloquência com que o autor “fala” da personagem, que criou, é contagiante.
    Acácio, desculpa-me a inconfidência mas tinha que o dizer. As crianças e adolescentes que te ouvirem descrever a "estória" vão, certamente, conhecer um Reino Maravilhoso e cheio de estórias de encantar.
    Forte abraço e muitos parabéns pela obra e pelo empenho que tens sempre que fazes... "coisas"!

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