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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 24 de junho de 2023

Diretores de seis equipamentos do Norte indignados com reorganização dos museus

 Os diretores de seis equipamentos culturais de Bragança, Miranda do Douro e Braga insurgiram-se hoje contra a reorganização da gestão dos museus e monumentos e ameaçam mobilizar a população para reverter a decisão do Governo.


“Estou revoltado”, afirmou à agência Lusa Jorge da Costa, diretor do Museu de Bragança e da Domus Municipalis, que, com a reorganização anunciada irá passar da tutela da Direção-geral do Património Cultural (DGPC) para o município de Bragança.

O mesmo está previsto para o Museu das Terras de Miranda e para a Sé de Miranda, em Miranda do Douro, assim como para o Museu D. Diogo de Sousa e para os Biscainhos, em Braga, o que gerou reação idêntica das respetivas diretoras, Celina Bárbaro e Alexandra Lima.

O Governo vai reorganizar as competências da DGPC através da criação de duas entidades, o instituto público Património Cultural e a empresa pública Museus e Monumentos de Portugal, cujos diplomas de criação devem entrar em vigor a 01 de janeiro de 2024.

Os museus das três cidades não constam da lista do novo instituto, estando prevista a passagem da gestão para os respetivos municípios.

No caso de Bragança, como salientou o diretor, a Domus Municipalis, “um monumento icónico do país” e único na Península Ibérica continua com o estatuto de Monumento Nacional, mas fica de fora da rede nacional.

O diretor do Museu Abade de Baçal e da Domus Municipalis deu conta do descontentamento com a solução proposta pessoalmente ao ministro da Cultura, Pedro Adão Silva, na apresentação aos profissionais da área e aos privados, em Lisboa.

Nenhum dos três diretores destes equipamentos culturais “querem a solução proposta” por entenderem que “é preocupante”, nomeadamente a separação dos museus e dos monumentos nas três cidades e a passagem dos museus para os municípios.

Para além de considerarem que os municípios “não têm conhecimento, nem competências nesta área”, entendem que a municipalização é “uma despromoção e desprestígio” para as regiões.

Alegam que, embora regionais, os museus em causa guardam obras e tesouros nacionais e que a reorganização anunciada pelo Governo “não tem em conta o futuro destes equipamentos em relação ao funcionamento e gestão”, como salientou Celina Bárbaro.

Os contestatários prometem continuar a agir e se for preciso mobilizar as populações, para “tentar reverter a situação até 31 de dezembro”, já que a data prevista para entrada em vigor da nova organização é 01 de janeiro de 2024.

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, anunciou, na quinta-feira, a criação de duas nova entidades, uma empresa que se chamará Museus e Monumentos de Portugal, e que terá sede em Lisboa e que procurará ter um perfil de gestão empresarial para gerar mais valor em torno dos museus e monumentos nacionais, e o instituto público Património Cultural, que terá sede no Porto.

Segundo Pedro Adão e Silva, haverá “um período de transição”, na transferência de competências da DGPC para estas duas novas entidades, para que estejam em funcionamento a partir de 01 de janeiro de 2024.

O ministro da Cultura explicou que a Museus e Monumentos de Portugal será uma empresa pública “para gerir os museus que têm coleções nacionais e os monumentos que são património da Humanidade”.

Já o instituto público, que ficará no Porto, “terá competências de salvaguarda e conservação do património cultural imóvel e imaterial”, ficando as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) com “grande parte das competências que neste momento eram das direções regionais de Cultura”.

HDI (SS/TDI) // MAG
Lusa/fim

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