Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Não sou nada nem ninguém.
Sinto-me como a sombra que desaparece sob o brilho intenso do sol, um eco perdido num vasto oceano de vozes.
Sou uma folha solitária que dança ao vento, despercebida entre tantas outras. Não sou nada nem ninguém, sou apenas um ponto insignificante na imensidão do universo.
Sou como a chuva que cai silenciosamente, sem alarde, e se perde nas ruas vazias.
Sou uma estrela apagada num céu repleto de constelações brilhantes.
Sou apenas um mero suspiro, no fluxo implacável do tempo, um fio solto num tecido complexo.
Sou uma gota d'água no oceano da existência, diluída e indistinguível.
Não sou nada nem ninguém, sou apenas uma vírgula perdida na gramática da vida.
Mesmo tendo esta certeza, não tenho vergonha da minha pequenez, pois é justamente na minha insignificância que descubro a liberdade de me reinventar a cada instante, de ser o que quiser, sem amarras ou expectativas.
Eu sou tudo e não sou ninguém, sou o vazio que permite a plenitude.
Sinto-me como a sombra que desaparece sob o brilho intenso do sol, um eco perdido num vasto oceano de vozes.
Sou uma folha solitária que dança ao vento, despercebida entre tantas outras. Não sou nada nem ninguém, sou apenas um ponto insignificante na imensidão do universo.
Sou como a chuva que cai silenciosamente, sem alarde, e se perde nas ruas vazias.
Sou uma estrela apagada num céu repleto de constelações brilhantes.
Sou apenas um mero suspiro, no fluxo implacável do tempo, um fio solto num tecido complexo.
Sou uma gota d'água no oceano da existência, diluída e indistinguível.
Não sou nada nem ninguém, sou apenas uma vírgula perdida na gramática da vida.
Mesmo tendo esta certeza, não tenho vergonha da minha pequenez, pois é justamente na minha insignificância que descubro a liberdade de me reinventar a cada instante, de ser o que quiser, sem amarras ou expectativas.
Eu sou tudo e não sou ninguém, sou o vazio que permite a plenitude.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.
Participei nas coletâneas: Poema-me; Poetas de Hoje; Sons de Poetas; A Lagoa e a Poesia; A Lagoa o Mar e Eu; Palavras de Veludo; Apenas Saudade; Um Grito à Pobreza; Contas-me uma História; Retrato de Mim; Eclética I; Eclética II; 5 Sentidos.
Reunir Escritas é Possível: Projeto da Academia de Letras- Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina.
Livros Editados: O Roseiral dos Sentidos – Suspiros Lunares – Delírios de uma Paixão – Entre Céu e o Mar – Uma Eterna Margarida - Contornos Poéticos - Palavras Cruzadas.
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