O presidente, Pedro Jacinto, considera que deveria haver uma formação direccionada para piscinas e praias fluviais, já que no distrito não há mar.
“O tipo de prova e a exigência quer no teórico prático quer na prática está adaptada a uma realidade do mar, que não é a nossa realidade. Aqui na nossa região, se for um nadador transmontano há-de ter alguma dificuldade em questões teóricas relacionadas com marés, etc, que depois não terão uma aplicabilidade na nossa região e as adaptações que foram feitas do antigo regime da prova prática para o regime actual vieram condicionais ainda mais”, apontou.
Os alunos aspirantes a nadadores salvadores têm que fazer três provas de forma faseada. A teórica, prática e teórico-prática. Caso chumbem numa delas já não passam para o teste seguinte. Devido à dificuldade das provas, a taxa de reprovação nos cursos que aconteceram na região foi elevada este ano.
“É frustrante pensarmos que deixámos 12 pessoas pelo caminho como nadadores devido ao teste. Pessoas que estariam habilitadas e algumas delas estariam também na fase de renovação e não se viram renovados, para uma realidade que é o mar, porque para a realidade de piscina ou praia fluvial estariam mais que capacitados”, afirmou.
A Associação de Nadadores Salvadores de Trás-os-Montes tem cerca de 30 profissionais a trabalhar em piscinas e praias fluviais espalhadas pelo distrito. Um número, que considera ser suficiente para as necessidades.
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