É uma das principais medidas de compensação pela barragem de Foz-Tua e celebra, este ano, uma década. Integra os municípios de Vila Flor, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Alijó e Murça.
Estes 10 anos parece que não podiam ter corrido melhor, segundo o director do parque, Artur Cascarejo, que diz os turistas aqui têm chegado mas é preciso estruturar o território e dar resposta no que toca a dormidas.
“Antes da pandemia os turistas que se dirigiam à região turística do Porto e Norte, 70% ficavam na região do Porto, 30% eventualmente vinham para o Interior. Quando se deu a pandemia inverteu-se esta tendência, as pessoas não conheciam o interior, porque não estava estruturado e ainda não está em alguns municípios, por exemplo, ainda faltam camas. O Douro em 10 ou 20 anos explodiu e antes de explodir estava como nós e estamos a fazer exactamente esse caminho”, salientou.
O director do parque considera que o futuro do território passa pelo sector agroalimentar e pelo turismo, nomeadamente o de qualidade.
“Tudo aquilo que produzimos aqui temos que lhe acrescentar valor. Não podemos apostar num turismo massificado, que aposte na quantidade. Temos que apostar no turismo qualificado, que aposte na qualidade, do nosso receber, da nossa região, das nossas paisagens, das nossas gentes, e depois acrescentar valor”, disse.
E para que os próximos dez anos também corram bem é necessário que o Governo olhe para este território e lhe dê as ferramentas necessárias.
“Eu acho que há outra coisa que desta vez não podemos ficar para trás, nem podemos ser o último território a ter, estou a falar das auto-estradas da informação, estou a falar do 5G”, referiu.
A entrevista a Artur Cascarejo, director do Parque Natural Regional do Vale do Tua para ouvir na integra, hoje, a partir das 17h.
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