Um número idêntico ao do ano passado, o que para o presidente do IPB, Orlando do Rodrigues, é uma satisfação, uma vez que a nível nacional houve uma diminuição de estudantes a entrarem no ensino superior.
“Num contexto em que houve um decréscimo do número de candidatos e de número de colocados no país, num contexto em que a maioria das instituições do litoral aumentaram as vagas, sobretudo cursos de engenharia, naturalmente o número de candidatos disponíveis para as instituições do interior era menor. No nosso caso não houve essa redução, foi aproximadamente o mesmo número do ano passado e obviamente que é motivo de satisfação”, disse.
Alguns cursos de engenharia não tiveram qualquer candidato, como já tem vindo acontecer noutros anos. Por outro lado, os cursos de saúde ficaram com as vagas preenchidas.
“Na área da saúde, os cursos de Enfermagem e Fisioterapia ficam sempre cheios na primeira fase, mas também outros cursos como Gestão, um curso que tem revelado uma grande procura, Arte e Design também encheu, Línguas Estrangeiras também encheram dois cursos nessa área, Marketing e Solicitadoria também”, adiantou.
Para a segunda fase, o IPB pode ainda acolher mais 900 estudantes. No entanto, no total, Orlando Rodrigues disse ter havido uma redução do número de vagas, uma vez que as instalações já começam a ser pequenas.
“Atingimos a nossa capacidade máxima de admissão de alunos, as nossas instalações estão cheias, vamos procurar fazer algumas obras e alargarmos. Por outro lado, as regras de colocação e fixação das vagas a nível nacional também obrigaram também a uma redução de vagas. Não foi muito significativa”, explicou.
Este ano, em todo o país entraram no ensino superior mais de 49 400 estudantes. São menos 0,7% de colocados do que no concurso de 2022. Mais de 19 mil estudantes entraram em politécnicos.
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