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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Vespa asiática está a propagar-se na região

 O número de ninhos de vespa asiática está aumentar em Trás-os-Montes


Esta espécie alimenta-se de abelhas, provocando graves problemas no ecossistema. Ao longo dos anos, a reprodução a vespa asiática tem vindo a crescer. No litoral a situação é mais complicada, mas em Trás-os-Montes o cenário também tem piorado.

“Infelizmente temos reparado que ao longo dos anos que temos estudado, a área ocupada pela vespa tem aumentado. Em Trás-os-Montes temos uma série de confirmações na zona do Azibo, Mirandela, portanto nas zonas mais quentes, também temos em Montesinho e até aos 800 metros de conta nós já temos muitos ninhos registados”, adiantou o investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, José Aranha.

A vespa asiática não tem predadores naturais. Em Portugal, as condições ecológicas e climáticas são favoráveis para se reproduzir. Por isso o investigador acredita que será difícil erradicá-la.

“Atendendo à forma como se reproduz e à dimensão das colónias vai ser muito difícil o homem acabar com ela. Extinguir pragas ou este tipo de insecto invasor é extremamente difícil e não se conhece nenhum país que tenha conseguido erradicá-las de vez”, afirmou.

O objectivo é controlá-la através de medidas activas. Destruir os ninhos não é suficiente, porque já se actua no final do ciclo de reprodução da vespa. O ideal é a montagem de armadilhas no fim do Inverno e início de Primavera, como já está a ser feito, e a criação de brigadas nos gabinetes técnicos florestais das câmaras.

“Durante o Verão era necessário ter brigadas especializadas e medidas de procura de ninhos no território para que a destruição das colónias fosse feita antes do novo ciclo de reprodução, porque como as futuras rainhas são fecundadas no final de Outubro e durante Novembro, quando nós vamos destruir os ninhos em Dezembro e em Janeiro, as futuras vespas já saíram, portanto não conseguimos quebrar o ciclo”, explicou.

De acordo com o Jornal Público, só no ano passado foram destruídos 17 mil ninhos de vespa asiática em todo o país. Quando avistado um ninho deve ser contactada a câmara municipal ou a Linha SOS Ambiente.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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