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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Caça ao pombo abriu em todo o país menos no Parque de Montesinho

 Os caçadores do Parque Natural de Montesinho (PNM), em Bragança e Vinhais, sentem-se discriminados porque não puderam iniciar a caça ao pombo torcaz e pombo bravo, cuja época abriu no dia 20 de agosto em todo o país, mas nesta área protegida está limitada a outubro-dezembro. “Isto é uma discriminação. Nós pagamos licenças do mesmo valor que os outros caçadores”, afirmou Paulo Hermenegildo, presidente Associação de Caça e Pesca de Rabal, uma aldeia inserida naquele parque.


Antes de a caça à rola estar proibida em todo o território nacional, os caçadores de Montesinho entretinham-se caçando esta espécie. “Mas agora até outubro não podemos caçar nada. Ficamos prejudicados face aos restantes caçadores. Isto é injusto”, alertou Carlos Reis, caçador há 30 anos.

Noutras aldeias, cujos territórios confinam com Rabal, como Baçal e Meixedo, a caça ao pombo começou no passado fim-de-semana. “Em Meixedo não se pode caçar em toda a área da aldeia, pois uma parte dos terrenos estão inseridos no parque de Montesinho e aí não se pode caçar. Apenas resta um cantinho que não é considerado área protegida e estamos limitados a essa parte”, contou Germano Silva, da Zona de Caça Associativa de Santa Ana, com cerca de 30 associados.

Os caçadores não concordam com o calendário venatório, nem entendem estas restrições, só porque as aldeias pertenceram ao Montesinho. “Não faz qualquer sentido”, afirmou Hermenegildo.

Pedro Nogueiro, caçador, deu voz à “indignação”, dos caçadores do PNM, pois no entender dos que querem caçar “são restrições sem qualquer sentido”.

Os caçadores reclamam a revisão do Plano de Ordenamento do Montesinho “para acabar com as discrepâncias e diferenças”, destacou João Francisco, caçador há mais de 50 anos. “Parece que há caçadores de primeira e de segunda”, referiu.

Glória Lopes

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