Estas culturas geram uma receita, na economia local, de mais de 25 milhões de euros por ano. Ao longo dos três dias o melhor que tem o concelho vai ser enaltecido, mas também não faltarão concertos e outras atracções.
“A perícia de tractores na tarde de sábado, seguida de um cortejo etnográfico onde participarão cerca de 25 entidades, que é já um ponto alto da nossa feira, além de podermos também contar no domingo com as cerimónias religiosas e a nossa procissão”, avançou o presidente da câmara, João Gonçalves.
De acordo com o autarca, a feira impulsiona o turismo do concelho, uma vez que atrai muitos visitantes, que depois acabam por regressar mais tarde à vila.
“Tem trazido a Carrazeda muita gente, que aproveita não só para visitar a feira, como depois despertar para outras potencialidades que o concelho tem e possam vir mais tarde desfrutar também do nosso património, natural e cultural, é uma forma de desenvolvermos o turismo local. É esse o objectivo e penso que tem sido progressivamente atingido, porque mesmo fora deste período, cada vez se nota mais a vinda de pessoas fora desta altura do ano”, sublinhou.
No entanto, este ano, houve perdas avultadas no sector da maçã devido ao granizo de Maio e Junho.
Segundo Luís Vila Real, presidente da Associação de Fruticultores, Olivicultores e Viticultores do Planalto de Ansiães (AFUVOPA), em alguns pomares as perdas são quase totais.
Devido ao impacto do granizo, a maçã ficou marcada e sem qualidade para ser comercializada em fresco.
“O produto ficou sem qualidade, não tem valor de mercado e obviamente que os compradores não pretendem esse tipo de produto, porque o comprador final também não o quer”, disse.
A Feira da Maçã, Vinho e Azeite acontece entre hoje e domingo em Carrazeda de Ansiães. O ano passado contou com a presença de mais de 20 mil visitantes, número que o município espera ultrapassar nesta vigésima sexta edição.
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