Num mundo em constante transformação, onde as paisagens naturais estão a ser rapidamente substituídas por áreas urbanas, é crucial explorar maneiras de coexistir harmoniosamente com a vida selvagem.
A criação de um espaço onde a natureza é bem-vinda não só nos aproxima do ambiente natural, como também beneficia a nossa qualidade de vida e bem-estar. Estes espaços contribuem para a redução do stress, amortecem o ruído, filtram agentes de poluição atmosférica e são importantes refúgios para a vida selvagem, promovendo a biodiversidade.
Transformar um jardim num refúgio para a vida selvagem é uma maneira gratificante de apoiar a biodiversidade e contribuir para a preservação da natureza.
Borboleta almirante-vermelho (Vanessa atalanta). Foto: Alexandre Ultré/Wiki Commons |
Plantas nativas
Um jardim amigo dos animais selvagens começa com uma seleção cuidadosa de plantas.
As plantas nativas desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio ecológico. Desde logo, porque estão adaptadas às condições da região, promovem a biodiversidade e contribuem para a sustentabilidade do ecossistema, fornecendo alimento e abrigo a muitos animais e atraindo borboletas, abelhas e outros polinizadores essenciais. Ao incorporar estas plantas num jardim, estamos a contribuir para a preservação da fauna e da flora de Portugal.
Abelhão (Bombus sp.) Foto: Joana Bourgard |
– Medronheiro (Arbutus unedo)
– Azevinho (Ilex aquifolium)
– Murta (Myrtus communis)
– Alecrim (Salvia rosmarinus)
– Pilriteiro (Crataegus monogyna)
Pilriteiro (Crataegus monogyna). Foto: Jean-Pol GRANDMONT/Wiki Commons |
– Aroeira (Pistacia lenticus)
– Tamargueira (Tamarix africana)
– Flor-de-mel (Lobularia maritima subsp. maritima)
Flor-de-mel (Lobularia maritima). Foto: Cephas/Wiki Commons |
– Loureiro (Laurus nobilis)
– Campainha-amarela (Narcissus bulbocodium)
– Bonina (Bellis perennis)
– Esporas-bravas (Linaria triornithophora)
– Papoila (Papaver rhoeas)
– Madressilva (Lonicera etrusca)
– Salsaparrilha (Smilax aspera)
– Estevinha (Cistus salviifolius)
Estevinha (Cistus salviifolius). Foto: Peter A. Mansfeld / Wiki Commons |
– Rosmaninho (Lavandula stoechas)
– Gilbardeira (Ruscus aculeatus)
– Urze (Calluna vulgaris)
– Esteva (Cistus ladanifer)
– Sanguinho-das-sebes (Rhamnus alaternus)
Sanguinho-das-sebes (Rhamnus alaternus). Foto: Júlio Reis/Wiki Commons |
– Alfarrobeira (Ceratonia siliqua)
– Pinheiro-bravo (Pinus pinaster)
– Cerejeira-brava (Prunus avium)
Cerejeira-brava (Prunus avium) em flor. Foto: Amalo/Wiki Commons |
– Tramazeira (Sorbus aucuparia)
– Pereira-brava (Pyrus cordata)
– Aveleira (Corylus avellana)
Aveleira (Corylus avellana). Foto: AnRo0002/Wiki Commons |
– Carvalho-alvarinho (Quercus robur)
– Macieira-brava (Malus sylvestris)
– Sobreiro (Quercus suber)
– Amieiro (Alnus glutinosa)
Amieiro (Alnus glutinosa). Foto: Pixabay |
– Freixo (Fraxinus angustifolia)
– Carvalho-negral (Quercus pyrenaica)
Pica-pau-verde (Picus sharpei). Foto: Luis García/WikiCommons |
Ouriço (Erinaceus europaeus). Foto: Alexandra München/Pixabay |
Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula). Foto: Nigel Blake/RSPB |
Rosmaninho (Lavandula stoechas). Foto: Bj.schoenmakers/Wiki Commons |
Erva-cidreira (Melissa officinalis). Foto: Gideon Pisanty |
Abelha-carpinteira (Xylocopa violacea). Foto: Bautsch/Wikimedia Commons |
Chapim-rabilongo (Aegithalos caudatus). Foto: Charles J. Sharp |
Sem comentários:
Enviar um comentário