Trata-se de um projeto que está já em execução. “Pode ter impacto muito positivo no que toca ao apelo ao envolvimento dos mais jovens naquilo que é a preservação desta marca identitária, não quebrando o elo com a tradição mas pondo a tradição com uma abordagem mais contemporânea.
É um projeto do José Pedro, do Miguel Moreira e da Susete, que pegou no ritual da Morte, Diabo e Censura, cruzando com os Diabos de Vinhais, cruzando com a construção plástica da máscara da Aveleda, de Varge, juntamente com a de Podence e Bemposta e criaram esta figura mágica e única, que é o Diabo da Sé, que pretende trabalhar várias componentes como o desenho animado, a literatura infantil, criando uma narrativa partindo de pressupostos existentes noutros rituais, e também aparecendo outros conceitos novos como a educação ambiental.
Vamos partir para a construção da narrativa juntamente com as escolas, com escritores de renome e tem pernas para andar. Partindo de Bragança para o território e para o país”, explicou a vereadora Fernanda Silva. A responsável fez, por isso, “um balanço positivo” da Mascararte. “Este ano era uma temática muito diferenciadora, as personagens femininas no território de Trás-os-Montes e província de Zamora, valorizando e refletindo sobre o papel da mulher na continuidade destes rituais e, atualmente, qual o papel da mulher na preservação, na continuidade destas tradições e desta marca identitária e no surgimento de artesãos.
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