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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Licenciaturas na área agrária com bons níveis de empregabilidade mas sem alunos do concurso nacional de acesso

 O Instituto Politécnico de Bragança é uma das instituições que foi obrigada a fechar licenciaturas por falta constante de alunos. É o caso de Engenharia Florestal


O curso já existiu mas teve que encerrar. E, apesar de haver falta de engenheiros florestais, tal como aconteceu em Bragança, há várias licenciaturas desertas noutras instituições.

Mas o problema vai além disso. A área alimentar e agrícola também não atrai os jovens. Em Bragança, os cursos nestas áreas ficam preenchidos com alunos internacionais e com os jovens que frequentam os cursos técnicos superiores profissionais. O director da Escola Superior Agrária do IPB, Pedro Bastos, explica que estes cursos têm grande empregabilidade mas os estudantes não estão sensibilizados para estas áreas. “Tem muito a ver com as provas nacionais de acesso. A prova de Matemática, por vezes, acaba por afastar muitos alunos mas a nível de empregabilidade acabam por ter mercado de trabalho. Muito do problema advém das tecnologias, da vocação que os alunos têm agora, que não o sector agrário, mas para isso lutamos, reformulando os cursos”.

A escola agrária tem licenciaturas em Biotecnologia e Biologia e em Enfermagem Veterinária, que são cursos bastante procurados. Depois, há ainda Enologia e quatro engenharias: alimentar, zootécnica, do ambiente e agronómica. Estas licenciaturas costumam ter poucos alunos provenientes do concurso nacional de acesso. Ainda assim, há bons níveis de empregabilidade, contudo, as ofertas no território são poucas. “Infelizmente o mercado empresarial que temos no território é limitado. Felizmente, neste momento, temos tido mais alunos colocados na região”.

O director da escola também acredita que os cursos vão estando e deixando de estar em voga e por isso a sua procura vai aumentando ou diminuindo.

Declarações de Pedro Bastos à margem da vigésima terceira edição da Semana das Ciências Agrárias, que começou na segunda-feira e terminou ontem, subordinada ao tema “Estratégias Sustentáveis para a Saúde do Planeta”.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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