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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Música na Paisagem voltou a enriquecer meio rural: iniciativa visitou Montesinho e Espinhosela

 A aldeia de Montesinho, no concelho de Bragança, acolheu, este fim-de-semana, a sexta edição da “Música na Paisagem”


Este momento de partilha, interpretação e escuta de música em contexto rural, enquadrada na paisagem, tem trazido músicos de vários países à região, interpretando obras de grandes nomes como Beethoven.

Simone Costa é, anualmente, uma das espectadoras assíduas da iniciativa, que considera muito rica. “Normalmente, já somos um público assíduo no teatro e estamos sempre a ver aquilo que há de diferente. Isto é espectacular porque traz outro dinamismo, valoriza o património, em termos de monumentos e conecta as pessoas a um nível sentimental diferente. Cada aldeia ou cada paisagem tem um valor simbólico e acaba por ser muito rica a experiência”.

A ideia da “Música na Paisagem” nasceu com Matilde Loureiro. A violinista reside em Montesinho e integra, além da produção, os espectáculos. Matilde Loureiro diz que há cada vez mais pessoas a aderir à iniciativa. “Sobretudo numa aldeia tão pequena como Montesinho, onde residem cerca de 30 habitantes, muda um pouco o equilíbrio. A maior parte dos músicos convidados são relativamente jovens, de outros países, então a interacção com as pessoas que lá vivem é sempre interessante. Os músicos ficam fascinados. As pessoas têm aderido bem. Há sempre um publico variado”.

A iniciativa é organizada pela câmara de Bragança e pelo teatro municipal e desde o ano passado que tem passado por outras aldeias além de Montesinho. O director do teatro, João Cristiano Cunha, diz que a ideia é continuar a percorrer as aldeia do Parque Natural de Montesinho. “A ideia é descentralizar, fazemos sempre um espectáculo ou mais em Montesinho, que é a base, onde tudo nasceu, mas a ideia é incluirmos sempre uma outra aldeia do Parque Natural de Montesinho. Notamos que há cada vez mais gente a aderir. Não é habitual ouvirmos um quarteto de cordas num souto ou numa eira. Isto estranha-se e depois entranha-se. Temos já público fidelizado”.

A residência artística em Montesinho juntou, este ano, cinco músicos de diferentes origens.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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