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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

Bragança e Zamora com projetos de cooperação de mais de três milhões de euros para desenvolver os dois lados da fronteira

 Os municípios de Bragança e Zamora estão a desenvolver projetos de parceria no valor de mais de três milhões de euros para desenvolver os dois lados da fronteira.


Um deles, que já está mais avançado, relaciona-se com a Economia Silver (Silver Economy) e pretende dar apoio aos mais idosos das aldeias.

“Estamos a desenvolver uma aliança estratégica sem precedentes no sentido em que conseguimos integrar todos os atores que operam no âmbito da Silver Economy e do envelhecimento e estamos a conseguir produtos finais já muito interessantes”, salientou Ana Isabel Sanchez, da Diputación de Zamora, ao Mensageiro, à margem de uma reunião de trabalho que decorreu na Câmara de Bragança.

“Agora, já ultrapassámos a primeira fase, com estes produtos finais que geram uma aposta definitiva para promover o emprego de fronteira no âmbito da Silver Economy e, nesse sentido, estamos a trabalhar uma base de dados bastante disruptiva e inovadora a que podemos aceder em tempo real, com os empregos disponíveis de um lado e do outro da fronteira”, precisou.

Outro dos aspetos deste projeto prende-se com a formação.

“Outro produto final que já desenvolvemos é a formação, em dois perfis profissionais. Um é o de cuidador silver e o outro é o agente telemático dinamizador”, adiantou a mesma responsável.

De acordo com Isabel Sanchez, “o cuidador silver é aquela pessoa que vive nas aldeias e que se vai encarregar de que o idoso dessa povoação tenha um mínimo de acompanhamento”. “Para isso utilizamos as novas tecnologias e essa pessoa, para além de adquirir uma série de competências de apoio aos mais velhos, vai utilizar essas tecnologias de monitorização do idoso”, disse.

Por outro lado, “o outro perfil é o de dinamizador tecnológico”.

“O que fazemos é uma metodologia especial para os idosos que vivem nas nossas aldeias e que têm muitas dificuldades de acesso às novas tecnologias. Vamos ensiná-los através de métodos especiais”, explicitou.

Este projeto envolve diversas entidades, como a Diputación de Zamora, o Município de Bragança e o Instituto Politécnico de Bragança (IPB).

Na calha estão outros projetos, com candidaturas em andamento e à espera de serem aprovadas.

“Os portugueses são uns parceiros magníficos, trabalha-se muito bem convosco. A somar a isso, temos um forte nível de companheirismo, tanto com o IPB como com a Câmara. Trabalhamos muito bem e com resultados excelentes”, frisou a responsável espanhola.

Os outros dois projetos que estão a ser trabalhados são da área do turismo.

“Um será o turismo dos embalses (barragens) e o outro é o turismo tecnológico. Esperemos que sejam aprovados. E estamos a fazer todo o tipo de intercâmbios.

Temos uma Europa que nos une e um povo que nos empatiza, somos todos iguais.

São grandes projetos e cada um supera o milhão e meio de euros. Ainda têm de ser aprovados, o que é uma tarefa árdua.

No Turismo dos Embalses pegamos nas barragens do Douro como referência para fazer propostas turísticas inovadoras. O outro é para toda a digitalização do turismo. Seríamos uma referência europeia nesse aspeto.

De tal forma que a proposta prevê conhecermos os gostos de cada turista para lhe podermos fazer uma oferta ‘à la carte’. Com a digitalização vamos saber se, ao chegares a um destino, gostas de ópera, de caminhadas, e dá-te toda a informação disponível, com os preços”, explicou.

António G. Rodrigues

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