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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 28 de junho de 2025

Apresentada a revisão da Estratégia Nacional da Biodiversidade

 A proposta de revisão da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030 foi apresentada ontem. Estará para breve a sua publicação em Diário da República e entrada em consulta pública.


A proposta de revisão da Estratégia Nacional foi apresentada ontem numa sessão pública no Ministério do Ambiente e Energia, na Sala “O Século”, em Lisboa.

“Está em linha com a versão anterior, detalhando e atualizando informação, integrando a evolução do conhecimento científico, das políticas públicas e dos compromissos ambientais”, segundo o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). O novo documento “ambiciona dar resposta às novas realidades ambientais, aos compromissos internacionais, às necessidades nacionais identificadas desde a elaboração da anterior versão em 2018”.

A Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade 2030 é um documento que enquadra a conservação da natureza e da biodiversidade no país ao longo de 12 anos. Foi publicada em Maio de 2018 através da Resolução do Conselho de Ministros nº55/2018. Veio preencher um vazio desde que a versão anterior, aprovada em Conselho de Ministros a 20 de Setembro de 2001, deixou de estar em vigor, em 2008.

Agora foi apresentada uma revisão, cuja publicação em Diário da República estará para breve, avançou o presidente do ICNF, Nuno Banza, citado pelo Azul. Dez dias depois, a revisão será posta em consulta pública no site do ICNF e no portal Participa durante três meses.

O ICNF adianta que esta actualização, “num contexto de maior urgência climática e ecológica”, contém 33% de novas medidas, 42% de medidas com redação revista e 25% de medidas fundidas.

A implementação da estratégia revista visa alcançar “a melhoria do estado de conservação de espécies e habitats em Portugal; o restauro de 30% dos ecossistemas degradados até 2030; a maior integração da proteção da biodiversidade no desenvolvimento económico e territorial; o fortalecimento dos mecanismos de governança e de participação e o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos por Portugal”.

Segundo a Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030, Portugal é “um país rico em património natural”, com “uma grande variedade de ecossistemas, habitats e paisagens”. Estima-se que ocorram em Portugal 35.000 espécies de animais e plantas, ou seja, 22 % da totalidade de espécies descritas na Europa e 2 % das do mundo.

Essa riqueza natural pode ajudar o desenvolvimento do país, segundo a Estratégia. “Portugal deve-se posicionar na vanguarda da valorização económica da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas, encarando-os como ativos estratégicos essenciais para a coesão territorial, social e intergeracional.” E são vários os caminhos a seguir, desde a própria conservação da natureza até à agricultura, floresta, mar e turismo.

Mas há problemas – como as alterações climáticas, o despovoamento dos territórios e as espécies exóticas invasoras -, que estão a provocar a perda da biodiversidade no país. Esta é uma tendência que é preciso “estancar”.

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