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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Bragançana relata os últimos dias passados na Líbia

Por estes dias em que o mundo tem os olhos postos na Líbia, a Rádio Brigantia encontrou uma jovem de Bragança, que passou um ano e meio no país que vive uma transição violenta de regime, tendo regressado a Portugal imediatamente antes de terem rebentado os confrontos.
Belina Cangueiro, juntamente com o marido, partiu pela oportunidade de trabalho, tendo sido professora de francês numa escola intrenacional. Apesar das diferenças culturais, encontrou na ditadura de Kadafi alguns sinais de abertura ao mundo ocidental.
“Cheguei e fui o registo 34. Num ano passou para 120. Houve a abertura de um banco português e muitas empresas de construção civil que pretendiam entrar naquele mercado. Era um país em que é preciso fazer tudo. A fórmula perfeita para uma empresa vingar”, recorda.
Quanto ao dia-a-dia destes portugueses na Líbia, houve outras descobertas que surpreenderam. “Nunca paguei água na Líbia. Embora tenha costa, é muito quente e todas as casas têm piscina. Só para a manutenção disso e do jardim, gasta-se muita água, mas era gratuita. Os bens de primeira necessidade eram muito baratos”, conta.
Ainda assim, país islâmico é país islâmico, pelo que havia que ter cuidado com alguns costumes ocidentais. “Aqui cumprimentarmos uma pessoa de beijo é uma coisa vulgar. Lá é impensável”, avisa Belina Cangueiro.

“O que toda a gente dizia é que [a destituição de Kadafi] interessava mais ao Ocidente do que ao povo”
Circular no trânsito é também uma verdadeira guerra na Líbia. “Ninguém respeita sinais. Há muitos acidentes”, relata.
Em relação à motivação do povo Líbio em deitar abaixo o regime de Kadafi, Belina Cangueiro levanta algumas dúvidas. “O que toda a gente dizia é que interessava mais ao Ocidente do que ao povo”, testemunha esta brigantina.
Eis alguns contornos desta passagem pela Líbia de cerca de um ano e meio. Bina Cangueiro regressou a Bragança há pouco mais de meio ano, pouco antes de ter rebentado o conflito que poderá ditar o fim do regime de Kadafi.

Paulo Afonso
in:jornalnordeste.com

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