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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Autarca diz que exploração de ferro em Moncorvo só daqui a vários anos

O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo admitiu hoje que, «o mais provável», é que só daqui a sete a dez anos haja exploração mineira no Carvalhal.
O que foi dito sobre um investimento de mil milhões de euros da Rio Tinto em Moncorvo não passou de «especulação jornalística», diz também Aires Ferreira.

O autarca socialista explicou que tinha razão quando afirmou que não houve «seriedade» no tratamento no caso. Porém, para Aires Ferreira, a australiana Rio Tinto «é uma empresa séria».
«Esta especulação é atribuída ao ministro da Economia (pela comunicação social) e, que eu me lembre, Álvaro dos Santos Pereira apenas disse que havia negociações e nunca confirmou o cenário idílico e cor-de-rosa que foi pintado em Outubro e Novembro passados em torno da reactivação da exploração das minas. Não me parece que a culpa seja do ministro», acrescentou.
O alegado investimento ronda mil milhões de euros para uma exploração de minério de ferro a céu aberto nas áreas das antigas Ferrominas no lugar da Carvalhosa (Torre de Moncorvo).
Esta acção da Rio Tinto iria permitir, numa primeira fase, a criação de 420 novos postos de trabalho directos e cerca de 800 indirectos, bem como a criação de um pólo de investigação e desenvolvimento no Nordeste Transmontano, com parcerias com instituições locais e internacionais.
«É possível que haja uma exploração de ferro, mas só daqui a sete a dez anos. Hoje, ainda não há nenhuma licença para exploração de ferro no concelho de Torre de Moncorvo», frisou Aires Ferreira.
Por outro lado, o único investimento que se conhece é o da Companhia Portuguesa de Ferro (CPF), que vai aplicar um milhão de euros, nos próximos três anos, em prospecção de minério de ferro na área mineira de Carviçais II, em Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta.
Segundo o administrador desta companhia, Nuno Costa Gomes, o projecto não tem resultados imediatos. O empresário salientou ainda o facto de que todos os investimentos no sector mineiro são efectuados «a muito longo prazo».
«Devido à crise financeira internacional, a malha está muito mais apertada para a viabilização de projectos desta natureza», acrescentou.
No terreno, está já uma equipa de geólogos e outros profissionais, em trabalhos de análise e prospecção que durará três anos, podendo haver prolongamento do prazo.
A CPF tem associada uma empresa de direito norueguesa a este projecto de exploração mineira.

Lusa/SOL

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