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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

CHACIM, comarca da Torre de Moncorvo

1. Caracterização do concelho
1.1 Vila de Chacim
1.2 Foral: de D. Manuel I de 1513. «Não tem privilégios esta vila, está sujeita ao foro real que logra o donatário por doação régia, pagando os moradores da vila e terra que tiverem herdamento de raiz ou [tal móvel] em que vivam, ao senhorio 2 alqueires de centeio, 1 de trigo, 1 almude de vinho, uma mão de linho, sem excepção de pessoas, excepto os que
conhecidamente forem pobres, por Natal e S. Martinho, de cada ano, por conta dos fornos de Poia que o senhorio tinha na dita terra e 12 geiras cada ano que eram obrigados a dar na vinha do senhorio cada ano e cada mês sua geira. De que estão libertos os moradores por concerto que fizeram com Fernando Vaz de Sampaio, que nesse tempo era Senhor dos ditos direitos. E mais 2.754 réis de foro de colheita, repartidos estes por todos os moradores, como dito é, com liberdade daquele concerto, em diante de terem, como têm, fornos em suas casas, por coser seu pão, de graça ou por dinheiro» (Memória de Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros).
1.3 Freguesias/Lugares: vila que se compõem de 4 bairros. A vila tem somente de termo o lugar de Olmos (Memória de Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros).
1.4 Rendimento do concelho: «O seu rendimento certo de terras é pouco; porque as não tem e de incerto de coimas chega ordinariamente a 82.000 réis».
1.5 Outras referências:
Misericórdia: «Tem uma capela com o nome de Misericórdia, com 12 irmãos e 1 provedor que se elegem pelos oficiais da câmara, em cuja posse se acham, que adquiriram pelo espaço de tempo e de sua origem se não sabe coisa alguma. E sem renda mais que a devoção de algumas almas devotas oferecem ao Santo Cristo dos Passos, que se acha no altar da
referida Misericórdia e o que se dá pelo enterro dos defuntos, em cuja caridade se empregam o provedor e seus irmãos» (Memória de Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros).
Hospital: «Não tem hospital».
2. Senhorio e oficialato municipal
2.1 Senhorio: «Esta vila é uma das do donatário António de Sampaio Melo e Castro Moniz e Torres, fidalgo e senhor da Casa de Vila Flor, por doação de S. Majestade» (Memória de Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros). Foro real é do donatário. Paga cada morador ao donatário, por dia de Natal, 2 alqueires de centeio e 1 de trigo. E em dia de S.
Martinho, 1 almude de vinho, 1 mão de linho e 1.500 réis repartidos por todos os moradores, a cujo foro chamam póia e importa ordinariamente 35.000 réis.
2.2 Oficialato: «2 juízes ordinários, que também servem nos órfãos, 2 vereadores, 1 procurador do concelho, escrivão da
câmara e almotaçaria (apresentado por S. Majestade), 2 tabeliães e órfãos (apresentados pelo donatário), almotacés (eleitos pela câmara) (Memória de Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros), capitão-mor, sargento-mor, 2 capitães de Ordenança.
2.3 Modo de eleição do oficialato: «As justiças apuradas suas eleições, pelo ouvidor do donatário». «E por de presente não ter suas doações confirmadas e correntes, o corregedor da comarca as faz, apura e alimpa na forma da lei. Também se elegem nos meses vagos almotacés, pela câmara para que entendam nas coisas pertencentes ao seu Regimento»
(Memória de Chacim, concelho Macedo de Cavaleiros).
2.4 Sede/equipamentos municipais: «Cabe declarar que a pedra de cantaria lavrada que faz cabeça ao pelourinho desta vila que se acha na praça e no meio dela, se acha esculpida com as armas reais para a parte do Sul. E para a do Norte, as do donatário e fidalgo de Vila Flor. E para o Nascente, uma figura de homem de meio relevo ou corpo, como de assento ou esconcha pernas, com as mãos juntas ao peito, pegando em uma chave. E da parte do Ocidente um meio corpo como de mulher (mas a incua). Mas por incúria dos antigos que cuidaram pouco em muitas partes, de deixar gravadas à posteridade as coisas condignas de memória, nem nos livros e arquivos da câmara desta vila se descobre nada da etimologia ou notícia de significação de semelhantes figuras, senão pode declarar nada de significação de semelhantes figuras, expostas no maior publico desta terra» (Memória de Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros).
2.5 Articulações
2.6 Outras referências


Memórias Paroquiais 1758

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