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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

AZINHOSO, comarca de Miranda do Douro

1. Caracterização do concelho
1.1 Vila de Azinhoso
1.2 Foral: de D. Manuel I de 13 de Fevereiro de 1520.
1.3 Freguesias/Lugares: Azinhoso in solidum (Memória de Azinhoso).
1.4 Rendimento do concelho: «Consiste em alguma terra que arrenda e coimas, que regularmente chega a 22.500 réis».
1.5 Outras referências:
Misericórdia: «Tem uma Casa de Hospital de pouca consideração, o qual administra a Santa Casa da Misericórdia desta vila, por seus irmãos de Mesa, com o rendimento de algumas fazendas que deixou para esse efeito determinadas no testamento com que faleceu um Martinho Soeiro, morador que foi nesta vila; porém são rendas limitadas e na verdade é uma pobre Misericórdia. Tem Casa de Misericórdia, porém é tão antiga que se não sabe, nem pode averiguar o seu princípio, não tem mais rendas que o necessário para as despesas» (Memória de Azinhoso, concelho de Mogadouro).
Hospital (vide Misericórdia).
2. Senhorio e oficialato municipal
2.1 Senhorio: Coroa.
2.2 Oficialato: 2 juízes ordinários e oficiais da câmara, tudo livre e isento de sujeição a outras justiças por privilégio real. E somente está subordinada e sujeita ao corregedor desta comarca, entra em correição, uma vez por ano» (Memória de Azinhoso, concelho de Mogadouro) , escrivão do geral e câmara e meirinho ; capitão-mor.
2.3 Modo de eleição do oficialato: «Juiz ordinário de eleição trienal da câmara pelo privilégio concedido por D. João I».
2.4 Sede/equipamentos municipais
2.5 Articulações: somente subordinada e sujeita ao corregedor da comarca; entra em correição uma vez cada ano (Memória de Azinhoso, concelho de Mogadouro).
2.6 Outras referências: privilégio concedido por D. João I, no arraial de Vilariça, a 16 de Março de 1442, confirmado sucessivamente, privilégios «para ter nesta vila toda a jurisdição e possam eleger juízes de seu foro em cada ano e que estes conheçam de todas as causas e façam procurador e vereadores e os mais oficiais que parecer necessário. E são os seus moradores escusos de pagarem fintas, talhas, sisas, peitas, serviços, pedidos (…)». Tal privilégio foi concedido em honra e louvor de Santa Maria de Azinhozo em tempo que era sujeita à vila de Penas Róias e à do Mogadouro, de cuja sujeição foi liberta por D. João I (Memória de Azinhozo, concelho de Mogadouro) (DP, MR 447, p. 71, 1783). «Nos
séculos passados havia uma romagem notável a Nossa Senhora da Natividade que é o orago desta vila. E ainda hoje nas ocasiões em que por causa da falta de águas (…) há preces públicas a Deus (…) costumam (…) vir em procissão muitos lugares de fora (…) entre os quais a Senhora do Castelo da vila de Algoso (…) com todos os lugares de seu termo e vila
(…) vêm obrigados pelo juiz de fora e pela câmara de Algoso, a qual sempre vem presidindo na procissão em corpo de câmara, precedendo licença que alguns dias antes manda pedir à câmara desta vila de Azinhoso por carta precatória. E o tal dia nesta vila é santo e da guarda em que além da procissão há missa cantada e sermão, tudo por conta da câmara de Algoso (…)» (Memória de Azinhoso, concelho de Mogadouro).


Memórias Paroquiais 1758
in:in:repositorium.sdum.uminho.pt

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