O cultivo das terras foi suspenso para dar início a escavações arqueológicas. É o que está a acontecer na aldeia de Castro de Avelãs, em Bragança. O lugar da Torre Velha está a ser alvo de escavações ao abrigo de um protocolo, firmado ontem, entre a Câmara de Bragança e a Universidade de Coimbra.
O arqueólogo da Universidade de Coimbra, Pedro Carvalho, explica a missão da equipa no terreno.“Castro de Avelãs e em particular a Torre Velha é identificada como a capital desse povo, os Zoelas, que terá vivido na região de Bragança há dois mil anos. O nosso objectivo é tentar clarificar essa questão”, salienta o responsável.
Os proprietários das terras há muito que conhecem a história dos vestígios arqueológicos. António Pinto diz que o seu terreno era fértil na produção de melões, mas não se incomoda com as escavações.“Há muitos anos que se fala que existe aqui coisas importantes ao nível da arqueologia que agora vão descobrir. Nesta altura esta terra seria lavrada, era o sítio preferido para plantar melões.
Deixar de plantar durante uns tempos não tem problema nenhum”, afirma o popular.Depois dos dois anos de investigações arqueológicas, o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, sonha com a construção de um espaço de memória na freguesia de Castro de Avelãs.“Quem sabe se depois dos resultados não nos permitem continuar e criar aqui um campo de escavações internacional, classificar este sítio e criar na freguesia um espaço de memória mais amplo sobre a história de Bragança.
Já temos muitos objectos que estão dispersos”, realça o autarca. No primeiro dia de escavações já foram encontrados vestígios de uma figura humana.
A Câmara de Bragança vai gastar cerca de 75 mil euros mais despesas de logística com estas escavações.
O secretário de Estado da Cultura, José Viegas, também visitou o local e enalteceu a importância destes projectos para o desenvolvimento regional.
Escrito por Brigantia
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