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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O pastor e as bruxas

Local: Mogo De Malta, CARRAZEDA DE ANSIÃES, BRAGANÇA


No dia 20 de Maio de 1927, pelas 2 horas da madrugada, no lugar da Ribeira, termo de Mogo de Ansiães, estava o senhor Manuel Maria Canelhas deitado na sua cabana de pastor feita de palha, quando lhe apareceram duas mulheres a pedir para as deixar deitar junto dele. Mas o senhor não aceitou, pois percebeu que elas eram bruxas e o que queriam era ir jogar às cambalhotas com ele para um lameiro que se encontrava perto da sua cabana. Então as feiticeiras fizeram parte que se iam embora. 
Entretanto, o pastor adormeceu, pois já era muito tarde. Quando viram que adormeceu, fizeram a sua vingança: abriram a cancela e deitaram as ovelhas para uma vinha que se encontrava ali perto. Mas as ovelhas ficaram tão assustadas que não comeram nada, pois a presença das bruxas era fatal para elas. 
Quando o pastor acordou e deu pela falta das suas ovelhas ficou muito aborrecido, mas pensou logo que deviam ter sido as bruxas e tratou de ir procurá-las. Quando as encontrou e quando as ovelhas viram o seu pastor, começaram logo a comer, porque estavam cheias de fome.

Fonte:PARAFITA, Alexandre Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2 Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2010 , p.191

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