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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Perdas de produção do castanheiro em Valpaços e Vinhais rondam os 50% em nove anos

Investigadores da Universidade de Vila Real e Bragança verificaram que, entre 2006 e 2014, as perdas de produção do castanheiro rondaram os 50% nos concelhos de Valpaços e Vinhais, devido à mortalidade e declínio provocado pelas doenças.

O estudo concluiu ainda que, nesse período, a área de castanheiro aumentou devido às novas plantações, tanto em Valpaços (20%) como em Vinhais (29%), demonstrando o "grande interesse dos produtores pela cultura", explicou, em comunicado, um dos investigadores Luís Martins.

O projeto "Monitorização da condição fitossanitária do castanheiro por fotografia aérea obtida com aeronave não tripulada" foi premiado como o melhor estudo de 2014 em Portugal, na área da Proteção Contra Pragas, Doenças e Infestantes na Floresta.

A investigação foi feita com recurso a um 'drone' (aeronave não tripulada) que obteve fotografias áreas dos povoamentos, em zonas com 394 e 483 hectares.

"A ideia foi comparar as fotografias agora obtidas com outras imagens conseguidas em 2006 em voos nacionais", disse Luís Martins.

As imagens capturadas, além de detetar as perdas de produção do castanheiro, permitiram ainda conhecer "os focos mais afetados", frisou.

Luís Martins salientou que o castanheiro é uma "espécie da qual dependem economicamente muitas famílias da Terra Fria Transmontana e das terras altas da Beira Interior".

Acrescentando ser uma árvore "muito assolada por doenças difíceis de controlar, sobretudo a tinta ou o cancro, que causam prejuízos avultados aos produtores".

O investigador lembrou que o castanheiro ocupa 35.000 hectares em Portugal e 30.000 hectares em Trás-os-Montes, tendo as exportações atingido os 17,5 milhões de euros em 2013.

Segundo o docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a metodologia usada neste estudo pode ser utilizada na "avaliação fitossanitária de outras espécies florestais com importância económica, tal como o pinheiro bravo, eucalipto ou sobreiro".

Na sua opinião, estas árvores são, anualmente, afetadas por um conjunto de "agentes bióticos" causando "prejuízos avultados" aos produtores.

"Este problema que não deve ser descurado, pois a floresta portuguesa representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto, tem uma área aproximada de 34,5 mil quilómetros quadrados e ocupa 38% do território nacional, sendo a 12ª maior área florestal da União Europeia", ressalvou.

SYF // JGJ
Lusa/Fim

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