Pelo sexto ano consecutivo o largo S. João de Deus, em Bragança, tem um presépio construído por um morador desta zona do centro da cidade. São já cerca de 300 as figuras que este ex-emigrante em França construiu ao longo dos últimos 13 anos.
José Santana tem as réplicas de monumentos e personagens expostas num quintal, junto ao Rio Fervença e, na quadra natalícia, seleciona algumas para fazer o presépio no jardim do antigo Hotel de S. José, que se encontra encerrado.
O presépio divide-se entre aquilo a que chama a cidade e a aldeia. O artesão conta que tem a preocupação de fazer um presépio diferente todos os anos. “Praticamente não é nada repetido. Na parte a que eu chamo aldeia há figuras tradicionais, que fizeram parte do presépio em anos anteriores, mas na parte da cidade, nunca há nada repetido”, refere o artesão. José Santana utiliza vários materiais nas suas peças, desde a madeira até ao próprio cabelo. “O cabelo de S. José é o meu próprio cabelo, que fui juntando quando ia ao barbeiro”, revela José Santana.
O artesão conta que desde criança que gosta de fazer presépios e espera que o neto continue a tradição. “Gostei sempre de presépios.
Quando era criança, havia um senhor que se chamava Manuel Mirandela que fazia um grande presépio na igreja da Sé. Ás vezes ia para o pé dele e, se calhar, veio daí o gosto por presépios. Tenho um neto, que está em França que acho que vai continuar esta tradição, gosta muito disto”, acrescenta o ex-emigrante.
Este ano, uma das novidades é a réplica do Santuário de Fátima. José Santana está já a preparar uma réplica do Santuário de Outeiro, no concelho de Bragança, que conta colocar no presépio do próximo ano.
Pelo menos até ao dia de Reis, este presépio vai continuar exposto no largo S. João de Deus, em Bragança.
Escrito por Brigantia
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