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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Museu da Terra de Miranda recupera na passagem de ano tradição do "enterro do velho"

A noite de passagem de ano em Miranda do Douro vai ser assinalada com a reintrodução do "enterro do ano velho", uma tradição solsticial perdida há mais de uma década, disse hoje fonte ligada à iniciativa.

O iniciativa parte do Museu da Terra de Miranda (MTM) que promoveu um encontro prévio, para acerto de detalhes, com um grupo de pessoas da comunidade, algumas das quais participaram nas antigas representações.

Em declarações à agência Lusa, a diretora do MTM, Celina Pinto, explicou a simbologia do ritual: "O ano velho é personificado por uma figura masculina, velha, mal vestida, apresentando-se com a roupa suja e desgastada, descabelado, com os sapatos rotos, resultado do percurso percorrido ao longo do ano e que agora culmina".

"O ano velho representa o fim e o ano novo representa o começo enquadrando o eterno retorno do universo", acrescentou.

Segundo a responsável, é objetivo do MTM continuar a recuperar e revitalizar tradições, mas sempre em articulação com as comunidades.

"A consciência da importância das tradições deve partir das instituições, mas sem o apoio das pessoas das comunidades nada se consegue, pois são eles as protagonistas de todo e qualquer tradição e manifestação cultural material e imaterial", declarou.

No "enterro do velho" marcarão presença alguns elementos da filarmónica local, para tocar a marcha fúnebre, um mestre para as exéquias do enterro, e quatro homens para carregar a "padiola" que transporta o "velho".

FYP // JGJ
Lusa/fim

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