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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Ministério Público acusa agricultor de Alfândega da Fé de tráfico de pessoas

O Ministério Público acusou um agricultor de Alfândega da Fé, no distrito de Bragança, de tráfico de pessoas por alegadamente recrutar e manter sob trabalho escravo cinco pessoas durante seis anos.

O homem de 43 anos foi detido, em junho, pela Polícia Judiciária (PJ) e encontra-se, desde então, em prisão preventiva.

De acordo com a acusação divulgada na página da Internet da Procuradoria-Geral Distrital do Porto, o homem foi agora formalmente acusado da prática de cinco crimes de tráfico de pessoas e de um crime de detenção de arma proibida.

O processo está a correr na instância local de Macedo de Cavaleiros e o Ministério Público considerou haver indícios suficientes de que, de 2008 a junho de 2014, o arguido "aliciou, transportou, alojou e acolheu em sua casa, em Alfândega da Fé, cinco pessoas, para que estas prestassem para si trabalho, naquela localidade mas também em Vilarelhos, Vila Flor, Mirandela e Vila Real".

Segundo a acusação, o recrutamento foi feito "sempre mediante a promessa de remuneração que nunca cumpriu, nem pretendeu cumprir".

O Ministério Público sustenta que o agricultor retirava os telemóveis e documentos de identificação aos trabalhadores, "coartando-os na sua liberdade pessoal e de movimentos".

O indivíduo é ainda acusado de molestar " física e verbalmente" estas cinco pessoas "para as manter sob o seu domínio e impedir que abandonassem o trabalho".

O arguido pode agora pedir a abertura de instrução do processo, em que um juiz decidirá se vai ou não a julgamento.

Na altura da detenção do agricultor, a PJ divulgou que as vítimas "viram-se forçados a trabalhar de forma não remunerada, sujeitas a condições indignas e condicionadas na sua liberdade ambulatória, perante o trato de intimidação, ameaças e agressões físicas por parte do arguido".

A investigação apurou ainda "serem frequentes diversas práticas intimidatórias e humilhantes sobre os ofendidos que consistiam em reiteradas ofensas à integridade física".

HFI // JGJ
Lusa/fim

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