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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Couve penca é indispensável na mesa de Natal dos transmontanos

A couve penca é um dos ingredientes indispensáveis na mesa de consoada e Natal dos transmontanos. Este legume junta-se ao rábano, o tubérculo popularmente conhecido por “raba”.
Em Carvalhais, no concelho de Mirandela, quase todos os habitantes plantam couve penca. Dizem que as terras da freguesia e o clima são apropriados ao bom desenvolvimento desta couve. 
Prova disso é o sucesso da Feira da Couve Penca que se realiza há onze anos nesta localidade e que teve a sua última edição no passado Domingo. A opinião é unânime: o Natal não é a mesma coisa sem a presença da couve penca na mesa. 
A oferta da couve, nó só de Carvalhais mas também de outras localidades do concelho de Mirandela não chega para a procura, não só na feira, mas durante todo o ano. Que o diga Rosa Seixas, natural de Contins, que no último fim-de-semana vendeu milhares de pés deste legume, que seguiram para a Suíça. 
A agricultora não tem dúvidas que o sabor da couve que cresce ao ar livre na terra quente, a distingue das que crescem em estufas e que são vendidas nas grandes superfícies comerciais. “As pessoas compram muito nos hipermercados mas essas couves não têm nada a ver com a nossa, não é tão saborosa. 
A nossa couve cresce ao natural e o paladar é muito diferente da couve de estufas”, considera a produtora de couve penca. 
Nesta consoada, a maioria dos transmontanos não dispensa a couve penca a acompanhar o polvo, o bacalhau e o rábano. 

Escrito por Brigantia

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