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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Freixo de Espada à Cinta quer revitalizar produção artesanal da Seda

Revitalizar o ciclo da seda é um dos objectivos do Município de Freixo de Espada à Cinta. A vila transmontana é um dos poucos locais na Europa onde ainda se produz este tecido de forma artesanal, sendo o único na Península Ibérica.
Com a inauguração do Museu da Seda e do Território, este sábado, foi dado o primeiro passo nesse sentido. Já que o espaço museológico vai contar com duas artesãs a trabalhar este material, reproduzindo o processo na íntegra. 
O próximo passo será criar uma nova associação de artesãos para que seja possível continuar e renovar o trabalho, com uma unidade produtiva, como explicou a presidente do Município de Freixo e Espada à Cinta, Maria Céu Quintas. “Será através desta associação que teremos de pôr a seda a produzir e pode ser uma das oportunidades para algumas em Freixo”, desafiando designers a trabalhar o material, de forma a criar novas peças. 
O espaço integra a rede de museus do Douro, que tem 24 pólos. Um projecto em interligado, que pretende levar os visitantes às diferentes ofertas patrimoniais no território, como explicou o Director Regional da Cultura do Norte, António Ponte. “É um motivo para que as pessoas partam à descoberta a partir daquela estrutura. É importante que estes museus se constituam como unidades diferenciadas para que as pessoas as visitem, e aqui temos uma coisa completamente autóctone que é a seda”, refere. 
O Museu da Seda e do Território estava projectado há alguns anos e foi agora possível concretizar. Para além de reproduzir o ciclo da seda, retrata o vasto espólio arqueológico do concelho, desde a pré-história passando pela época manuelina. 
O projecto custou 600 mil euros, tendo sido financiado por fundos comunitários a 85 por cento. 

Escrito por Brigantia

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