Foto: Paulo Rodrigues |
Em Donai, os habituais compradores quase não foram vistos este ano. O preço oferecido por quilo da castanha ronda 1 euro, podendo chegar apenas aos 80 cêntimos. Uma grande descida em relação ao ano passado, quando chegou a ser era vendida a 2 euros e 80. Mas em alguns casos os intermediários só são esperados dentro de alguns dias.
“Falei com a pessoa que costuma comprar a minha castanha todos os anos, que me disse para aguardar mais uns dias”, refere Matilde Vara, que diz ter “medo que a castanha não saia, é um prejuízo muito grande”.
Maria Luzia Rocha conta que normalmente “vendia alguma no princípio da apanha, mas este ano ainda não consegui vender nenhumas, nem n princípio nem até agora. Os compradores raramente se vêem, por aqui. Noutros anos costumavam vir mais amiúde”. Tem, no entanto, confiança de que conseguirá vender as mais de duas toneladas que tem no armazém, mas a que preço não sabe, mas já ficaria satisfeita se fosse escoada a 1 euro. Por Oleiros, já passaram alguns compradores. Mas ainda resiste a preocupação de que muitas castanhas fiquem nos armazéns e a qualidade possa mesmo degradar-se.
Em Espinhosela, a passagem dos intermediários ainda não aconteceu. Os produtores como Luís Afonso pedem regulamentação da venda do produto para acabar com a oscilação de preço e a incerteza no escoamento.
A castanha está este ano a ficar nos armazéns, o que deixa os produtores preocupados.
Escrito por Brigantia
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