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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Peça sensorial e realista estreia incubadora artística de Miranda

Sexta-feira, em Miranda do Douro, foi altura de inaugurar a incubadora cultural e artística que nasceu nas instalações da antiga cadeia.
Uma performance que transportou os espectadores para uma prisão do antigo estado novo foi a primeira manifestação artística que abriu as portas do estabelecimento à arte.
Depois de convidados a entrar por um guarda prisional, os espectadores presenciaram um interrogatório. Recuou-se no tempo até uma época em que o contrabando era frequente nas terras de Miranda.
Numa apresentação bastante sensorial e vívida, os espectadores percorreram os espaços da antiga cadeia, deparando-se com uma peça que envolveu música, poesia a par da representação, e que incluiu símbolos identitários de Miranda como a gaita-de-foles ou a língua. 
A peça foi criada pela companhia de teatro Tretas, da associação Lérias, sediada em Palaçoulo, a quem coube estrear o novo espaço cultural. Bruno Lopes, do grupo de teatro, explica que a peça pretendia transportar o público para a acção. “O trabalho desenvolvido pela Lérias não faz sentido sem o público e se pudermos trazê-los para a acção e fazer com que sinta o que nós sentimos, as alegrias, a tristeza, o desconforto, como foi o caso, o nosso trabalho passa a ser muito mais eficaz e a ter uma dimensão muito maior”, frisa. Ricardo Santos, também da Lérias, acredita que é importante que haja mais condições para os criativos desenvolverem o seu trabalho. “Esperamos que haja melhores e mais condições para podermos fazer actividades culturais. Queremos que cada vez mais haja espaços e públicos para as manifestações culturais”, defende. 
O município de Miranda do Douro vai agora desafiar outros artistas e instituições para criarem arte a partir do espaço da antiga cadeia. 
O espaço, entretanto desactivado, deu lugar a uma incubadora cultural e artística, o novo espaço cultural de Miranda do Douro. 

Escrito por Brigantia

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