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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 1 de março de 2016

Dívida acumulada de mais de 300 mil euros

A Associação de Amigos do Parque e Museu do Coa (Acôa) exigiu hoje soluções "a curtíssimo prazo" para a situação de "progressiva dificuldade financeira e ausência de estratégia" na gestão daquelas estruturas.

"O momento é crítico e urge uma ação a curtíssimo prazo, uma escolha, uma decisão", enfatiza a associação, em comunicado.

Declarando-se "preocupada com a situação de progressiva dificuldade financeira e ausência de estratégia que têm pautado os últimos anos da gestão" do Parque e Museu do Coa, a associação alerta a tutela e as diversas entidades com responsabilidade sobre o património classificado e o território que "um bem que é Património Mundial não pode continuar a ser olhado e gerido de forma precária, em regime de transitoriedade, sem meios, sem ambição, sem programa e com dificuldade em mostrar aos portugueses e ao mundo o valor científico e patrimonial ímpar" que o Vale do Côa constitui.

"Sorte a da tutela quando o que há a decidir é afinal tão simples: definir um rumo e permitir que um extraordinário legado que ficou conservado em território nacional possa ser estudado, fruído e mostrado aos contemporâneos e às gerações vindouras como um momento cimeiro da criatividade humana", escreve-se.

No texto, assinado pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, Pedro Bacelar de Vasconcelos, e pela presidente da Direção, Alexandra Cerveira Lima, a Acôa refere: "A falta de meios, a ausência de ambição e um programa com dificuldade em mostrar aos portugueses e ao mundo o valor científico e patrimonial ímpar que o Vale do Côa constitui é outra das preocupações"..

O comunicado surge num dia em que o diário Público escreve que a Fundação Coa Parque "poderá ter os dias contados" e que o património do Côa pode voltar à tutela direta do Ministério da Cultura.

O jornal refere uma situação de "absoluta asfixia financeira" com uma dívida acumulada de mais de 300 mil euros.

Os responsáveis pelo Museu do Côa garantem que 20% do total de visitantes do Vale do Côa são estrangeiros, sinónimo de que este valioso património mundial pode e deve ser incluído nas rotas mundiais de turismo, e que em 20 anos de existência já recebeu cerca de um milhão de visitantes.

"O Vale do Côa e o seu património constituem o maior conjunto mundial de arte paleolítica de ar livre, pelo que temos vindo a desenvolver um esforço de promoção, com o objetivo de atrair cada vez mais visitantes", salientam.

Inscrito na Lista da Unesco como Património da Humanidade em 1998, o Vale do Côa é considerado pelos especialistas "o mais importante sítio com arte rupestre paleolítica de ar livre".

Agência Lusa

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