Passos Coelho pensa que será muito negativa a anunciada reversão do processo de fusão dos sistemas de águas intermunicipais, implementada na anterior legislatura. “No interior, os investimentos tornam-se mais caros e servem muitos menos habitantes, o que quer dizer que o custo por habitante torna-se mais caro do que no litoral, e a agregação de todas estas empresas permitia tornar mais acessível o custo da água por habitante no interior e dava mais sustentabilidade e rentabilidade a todos os investimentos que ganhariam uma escala muito maior”, frisa Passos Coelho.
O presidente do PSD, acompanhado por vários deputados sociais-democratas, começou ontem em Mirandela as jornadas de Valorização do Território, para divulgar as mais de 200 propostas do partido para o desenvolvimento do país, um contributo que pretende ser uma alternativa ao programa nacional de reformas.
Uma das propostas passa por criar condições fiscais mais vantajosas nas regiões de baixa densidade populacional como forma de atrair investimento. “Se não conseguirmos tornar os territórios de baixa densidade mais atractivos para o investimento, também será difícil fixar pessoas.
Na altura em que mexemos no código de incentivos ao investimento criamos uma majoração específica para as empresas que se fixassem no interior mas é preciso ir mais longe do que isso” e que na opinião do ex-primeiro-ministro deverá passar por “um quadro fiscal mais adequado que torne mais atractiva a fixação desses investimentos”.
O presidente do PSD seguiu depois para Vila Real, Valpaços e terminou a passagem pela região em Chaves.
Escrito por Brigantia
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