1975, Luanda. A descolonização instiga ódios e guerras. Os brancos debandam e em poucos meses chegam a Portugal mais de meio milhão de pessoas.
O processo revolucionário está no seu auge e os retornados são recebidos com desconfiança e hostilidade. Muitos nao têm para onde ir nem do que viver. Rui tem quinze anos e é um deles. 1975. Lisboa. Durante mais de um ano, Rui e a família vivem num quarto de um hotel de 5 estrelas a abarrotar de retornados — um improvável purgatório sem salvação garantida que se degrada de dia para dia. A adolescência torna-se uma espera assustada pela idade adulta: aprender o desespero e a raiva, reaprender o amor, inventar a esperança. África sempre presente mas cada vez mais longe.
Dulce Maria Cardoso "nasceu em Fonte Longa, Carrazeda de Ansiães, Trás-os-Montes, em 1964 e aos seis meses de idade foi para Luanda, de onde regressou depois da descolonização e com o início da guerra civil em Angola. Formou-se em Direito e foi advogada. O seu primeiro romance, Campo de sangue (2001), foi escrito na sequência de uma bolsa de criação literária do Ministério da Cultura português e recebeu o Grande Prémio Acontece.
Depois seguiram-se os romances Os meus sentimentos (2005), Prémio da União Europeia para a Literatura, e O chão dos pardais (2009), Prémio Pen Club, a antologia de contos Até nós (2008) e O Retorno (2011). A sua obra foi editada em vários países, é estudada em diversas universidades e estão em curso propostas de adaptação cinematográfica de alguns dos seus contos e romances. Em Portugal, os seus primeiros romances saíram pela Edições Asa, tendo O Retorno sido publicado pela Tinta da China. No Brasil, a Companhia das Letras publicou Campo de sangue em 2005 e a Tinta da China O Retorno em 2011"(Wikipedia).
Titulo: O Retorno
Autora: Dulce Maria Cardoso
Editora: Tinta da China
Preço:11,61€
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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sexta-feira, 2 de setembro de 2016
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