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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 21 de janeiro de 2017

A maior ave de rapina da Europa fez ninho no Douro

O abutre-preto não era avistado no Douro Internacional desde os anos 70. Agora um casal destas aves fez ali ninho e já há registo de um novo membro da família.
O abutre-preto, considerado "criticamente em perigo", está a nidificar "pela primeira vez" no território protegido do Douro Internacional, disse à agência Lusa um estudioso daquela que é tida como a maior ave de rapina da Europa.

“[A nidificação] é uma novidade”, saudou o biólogo José Pereira, assinalando que a norte do rio Douro havia registos de avistamentos, mas não de nidificação, do abutre-preto (Aegypius monachus) - ave necrófaga com uma envergadura de asas que poderá chegar até aos três metros de comprimento.

José Pereira disse que “os últimos avistamentos abutre-preto no Douro Superior ocorreram na década de 70 do século passado.

Recentemente, um casal da espécie abutre-preto fixou-se no Douro e Internacional e, agora, “tem vindo a procriar, havendo mesmo um novo registo de um juvenil em condições de voo", indicou o investigador.

A este facto não será estranho o facto de a Palombar - Associação de Conservação da Natureza e do Património Rural, sediada no Planalto Mirandês, ter vindo a desenvolver e a gerir campos de alimentação de abrutes em áreas como a Zona de Proteção Especial dos Rios Sabor e Maçãs e em toda sua extensão do Parque Natural do Douro Internacional, no âmbito do projeto "Life Rupis".

"De momento, estão ser reativados cerca de uma dezena destes alimentadores nestas áreas protegidas, com o objetivo de aumentar o número de espécie de aves necrófagas".

Os técnicos da Palombar fazem uma monitorização constante destes campos de alimentadores, garantindo que há meia dúzia de abutres-pretos que são avistados de "forma regular".

Este tipo de ave de rapina faz os seus ninhos em cima e árvores de grande porte, ao contrário dos seus familiares como o abutre do Egito ou a águia de Bonelli, que preferem as escarpas de terrenos muito acidentados e com grande declive.

Para os cientistas, o território do Douro Internacional é considerado um dos maiores santuários da Europa de aves rupícola e necrófagas, onde nidificam para além de outras, a águia de Bonelli, abutre do Egito, milhafre real, cegonha preta ou mocho de orelhas.

Foto: António Pereira
in:diariodetrasosmontes.com

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