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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 7 de janeiro de 2017

Bragança dá palco a músicos locais inspirados na memória coletiva

O mês de janeiro será marcado em Bragança por um novo projeto cultural que dá palco a músicos locais num novo espaço de diversão impulsionado por jovens inspirados por uma figura carismática da memória coletiva da cidade.
'Fuja, Minha Avó, Fuja' é o nome do projeto que vai juntar em duetos, todas as noites de quinta-feira do mês, oito músicos de diferentes estilos e que foi inspirado por aquela que foi uma personagem emblemática da cidade, o Carlinhos da Sé.

A ideia é dos jovens promotores do Praça 16, um bar cultural inaugurado recentemente em Bragança e instalado no mesmo espaço onde já funcionaram outros locais de diversão de referência na principal praça da cidade, a da Sé.

'Fuja, Minha Avó, Fuja' é apresentado por um dos autores, Pedro Cepeda, como "um projeto evocativo da identidade local", precisamente porque foi inspirado numa conhecida frase de Carlinhos da Sé, figura ímpar da paisagem social da Praça da Sé e que a cidade recorda.

"Carlinhos cruzava-se, na praça, com todos e todos se cruzavam com a sua irreverência, os seus dizeres e as expressões carregadas de humor e criatividade. Este projeto trata-se disso mesmo: encontros, cruzamentos, irreverência e criatividade, numa atitude inocentemente provocadora", sustenta.

A iniciativa ambiciona "marcar a agenda cultura brigantina durante o mês de janeiro" e vai reunir oito músicos "numa plataforma colaborativa de experimentação e criação musical".

O primeiro concerto está marcado para quinta-feira com o dueto Cristiano Ramos e Rúben Santos. Seguem-se, a 12 de janeiro, João Gil e Henrique Rodrigues, no dia 19 Luís Rabaçal e Rui Grangeia, e a fechar Joaquim Cavalheiro e Bruno Serra, a 26 de janeiro.

O desafio do Praça 16 é juntar "duetos improváveis que vão ligar alguns instrumentos de famílias musicais diferentes num exercício de construção criativa".

Contrabaixo e sintetizadores, trompete com guitarra ou um acordeão conjugado com instrumentos de corda são alguns dos exemplos que vão subir ao palco.

O elenco escolhido tem em comum "vários anos de ligação à música e uma imensa vontade de partilhar experiências e gostos musicais" no projeto que se estende ao longo do mês de janeiro, realça a organização.

Entre os elementos do 'Fuja, Minha Avó, Fuja' há professores de música, maestros de bandas e, ainda, membros de grupos musicais.

"O objetivo é realizar cruzamentos em formato de duo entre oito músicos locais com diferentes backgrounds, estilos e instrumentos. Prevê-se que cada duo crie peças originais para um concerto com uma duração aproximada de 30 minutos", segundo o mentor do projeto, Pedro Cepeda.

Os músicos trabalham juntos há alguns meses e apresentarão os resultados dessa colaboração nas quatro quintas-feiras de janeiro.

Pedro Cepeda ambiciona que este projeto possa "ser uma excelente experiência de colaboração entre músicos".

"Queremos que seja um estímulo criativo para os músicos locais. Acreditamos que pode ser um catalisador para abordagens inovadoras e leituras alternativas sobre a nova criação musical local e que, a curto prazo, ultrapasse as paredes do Praça 16 e se torne uma referência na cidade de Bragança", indicou.

Agência Lusa

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