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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

A Confraria e o Festival…do Butelo e da Casula

As circunstâncias acontecem e motivam, as ideias surgem e os projetos concretizam-se. Foi assim que surgiu, em Bragança, há sete anos, A Confraria do Butelo e da Casula. Como outros projetos, esta ideia reanimadora do Butelo e das Casulas, surgiu no seio de habituais comensais, com o objetivo de reforçar valores, divulgar e promover produtos gastronómicos e a nossa região, em várias geografias continentais e diásporas. Foi, como em tudo na vida, muito bem acolhida por uns e alvo de algum ceticismo por outros. Para aqueles que acreditaram, reconhecendo e valorizando o projeto, apoiando e respeitando os conceitos e os desafios que emergem da sociedade civil, a evolução sustentada da organização confrádica tornou-se garantia de que, quando há homens que pensam, querem e se esforçam, valorizando o que é nosso, sustentados em genuíno altruísmo, a sociedade movimenta-se e os resultados são tão gratificantes quanto inequívocos. Para os incrédulos da altura, direi, simplesmente, que, contra factos não há argumentos. A confraria é uma realidade, foi, está a ser, e será o veículo dinamizador do objecto estatutário. E nada mais.
É que não há qualquer dúvida que a Confraria do Butelo e da Casula, tendo surgido no seio de um grupo de duas dezenas e meia de amigos, que se juntavam, regularmente, para confraternizar gastronómica e socialmente, sustentando o principal objetivo da organização, na divulgação e promoção das iguarias que lhe dão o nome de demais produtos gastronómicos locais, contextualizada no âmbito dos valores educativos, sociais e formativos, se tornou um inegável êxito. As provas estão à vista. E não adiantam alguns “Velhos do Restelo” arregimentarem argumentos de “Ovos de Colombo” ou “Cristãos Novos”, vindos, até, de outras paragens, pretenderem tornar-se arautos dos efeitos positivos decorrentes da criação da Confraria do Butelo e da Casula.
A partir da constituição, a Confraria tem desenvolvido diversas atividades de promoção e divulgação do Butelo e da Casúla, associando também outros produtos gastronómicos, a cultura, os recursos naturais e turísticos do Nordeste Transmontano, quer no país, quer no estrangeiro.
Decorrente da sua criação, surgiu, na capital nordestina, primeiro o Fim de Semana Gastronómico do Butelo e da Casula e, depois, o já institucionalizado Festival do Butelo e das Casulas, realizado, anualmente, no período de Inverno, por altura do Carnaval. E se outras realizações não tivessem sido reconhecidamente positivas, o ter potenciado a iniciativa de fazer desta iguaria gastronómica pretexto para a realização de um evento singular no país, justificaria, só por si, a existência da Confraria.
Em boa hora, pois, a Câmara Municipal de Bragança, reconhecendo o mérito da ideia, numa salutar parceria, com esta organização confrádica, investiu neste projeto de divulgação destes produtos gastronómicos – Festival do Butelo e das Casulas - promovendo o concelho de uma outra forma e noutros domínios. Não menos meritória foi a adesão ao certame, de profissionais da restauração, cozinhas regionais e outros que viram neste dinamismo, a oportunidade de aumentar a sua rendibilidade económica.
Espera-se, com efeito, que o próximo fim-de-semana, dedicado ao Festival do Butelo e das Casulas, faça de Bragança, uma vez mais, um ponto de referência nacional e internacional, sobretudo na componente gastronómica e turística e que esta Confraria Brigantina continue a dar VIDA, à vida que lhe deu vida, sustentada num percurso de identidade, inconfundível, independência institucional e coerência funcional.



Nuno Pires

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