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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Já se ultimam preparativos para o Entrudo Chocalheiro deste ano

De 10 a 13 de fevereiro todos os caminhos dão ao concelho de Macedo de Cavaleiros onde, por estes dias, se vive aquele que é já considerado o Carnaval mais autêntico do país: o Entrudo Chocalheiro.
No sábado, o Carnaval volta a viver-se na cidade, com as associações e freguesias locais a fazerem a folia pelas ruas em cortejo.

Este ano, queimada do diabo, só mesmo em Podence, ficando o encerramento do desfile a cargo de um Baile de Carnaval.

Uma forma de manter a autenticidade do Entrudo Chocalheiro, considera Benjamim Rodrigues, Presidente do município macedense.

“Eu penso que um carnaval que nos identifica e que torna mais pitoresco e original é o carnaval de Podence. Nós queremos potenciar o carnaval em Podence não lhe tirando força com as organizações na cidade. Fazemos aqueles eventos para que não se percam algumas tradições mas queremos dar cada vez mais o carnaval de Podence tenha força pois é aquele que realmente traz mais forasteiros aqui à nossa região.” 

Também em Podence já se ultimam os preparativos para os quatro dias de festa.

Se em 2017 foram 20 mil os que vieram para conhecer a tradição, em 2018 espera-se que o número ultrapasse o recorde. Quem o diz é António Carneiro, Presidente da Associação Grupo dos Caretos de Podence.

“Pensamos que sim, também depende das condições climatéricas que poderão advir no próximo fim-de-semana. Mas acho que 2017 foi um ano com uma sementeira grande por parte dos Caretos a nível nacional com todos os eventos em que participaram. O Entrudo Chocalheiro é um evento diferenciado e um dos carnavais mais genuínos de Portugal, as pessoas procuram eventos ou festas diferentes e a festa dos caretos de Podence fala por si. Os turistas vêm de Norte a Sul do país e da vizinha Espanha e deverá ser um dos eventos do concelho a atrair mais visitantes fora do concelho de Macedo de Cavaleiros.” 

E quer-se que a imagem dos Caretos surja cada vez mais associada ao conceito do Geopark Terras de Cavaleiros, e nada melhor que o entrudo para o fazer, explica ainda o presidente da câmara Benjamim Rodrigues.

“Temos a Geofood que identifica a gastronomia local com o selo Geopark mas não só. Os rituais em si, e quando falamos rituais estamos, por exemplo, a falar do pregão casamenteiro. São tradições que envolvem não só os caretos mas a população local. Portanto, também isto é uma forma de inter-relacionamento geoparque/caretos. Temos também passeios a cavalo, a ronda das tabernas, os bailaricos, as barraquinhas. Tudo isto acaa por estar ligado ao Geopark que se chama Terras de Cavaleiros porque não é nem em Macedo de Cavaleiros nem em Podence. O geoparque é um território muito abrangente que envolve toda a população e as suas tradições.” 

No domingo, pelas 16 horas, é ainda apresentada na Casa do Careto em Podence a moeda comemorativa dedicada aos Caretos de Trás-os-Montes, com o valor de 2,5€.

Uma edição limitada de 2500 exemplares em ouro e outros tantos em prata, e ainda 60 mil em cruponíquel com acabamento normal.

Trata-se da quinta moeda da série “Etnografia Portuguesa”, concebidas pela Imprensa Nacional Casa da Moeda com a colaboração

Escrito por ONDA LIVRE

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