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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Macedo de Cavaleiros vai recorrer ao combate biológico contra a vespa da galha do castanheiro este ano

A Cooperativa Soutos os Cavaleiros está a intensificar a verificação da vespas da galha do castanheiro no concelho para, na primavera, proceder ao combate biológico. O método consiste na largada de uma parasita, o “Torymus Sinensis”, que ao ser libertado junto dos castanheiros infectados, vai alimentar-se das larvas da vespa.
Um combate necessário, até porque, no concelho, já foram identificados focos em castanheiros adultos, avança André Vaz da Soutos os Cavaleiros.

“Devido à verificação de focos com dimensão e importância suficiente para serem combatidos, vamos aplicar o único meio de combate aprovado a nível nacional que é a largada de um parasitóide. A procura tem vindo a ser feita nos últimos três a quatro anos mas, até há cerca de um ano e meio, apenas tínhamos detectado em árvores importadas de viveiristas e que estavam a ser plantadas. Na campanha passada já foram detectados focos de vespa da galha em castanheiros adultos, o que, por si só, já representa um problema grave pois significa que as vespas que foram importadas estão a desenvolver-se e a instalar-se no nosso território em soutos já adultos”, refere

Segundo o responsável da cooperativa, esta é uma das melhores alturas para fazer a prospecção dos focos de vespa da galha.

“É uma das duas alturas ideais. A vespa da galha do castanheiro, como o próprio nome indica, forma, nas pontas dos galhos dos castanheiros, umas bolinhas verdes muito pequeninas com cerca de meio a um centímetro de diâmetro. A altura mais fácil de fazer a prospecção é quando não há folhas, para evitar confusão e também prevenir que algumas passem despercebidas com as próprias galhas. Esta altura, após a queda da folha ou imediatamente na primavera antes do seu nascimento, são as melhores épocas para se conseguirem ver. Nesta altura, as galhas que se encontram são as que nasceram o ano passado e na primavera já se conseguem detectar as novas”, explica André Vaz.

A Cooperativa tem identificado os casos mais preocupantes a norte do concelho de Macedo, em aldeias já próximas do concelho de Vinhais, onde este ano também se vai realizar largada de parasitóides pela primeira vez. 

Escrito por rádio Onda Livre (CIR)

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