Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Dizeres e Ditos na Carta Gastronómica de Bragança

Maria da Glória Rufino
Sr.ª Dona Maria da Glória Rufino85 anos, vive em Rossas. Era a vida que tínhamos. Só quando a vida melhorou é que vimos a vida que tivemos. Vimos o que tínhamos perdido. Quando se casou?
Sei lá! Mas nesse dia comeu um bocado de cordeiro com batatas assadas, e uns bolitos, bolo de água.
Nos tempos difíceis não havia folar. Era assim no tempo da Avó e da Mãe, nem pão tinham com fartura. Não havia que comer.
Não havia manteiga e queijo. As torradas eram de pingo. Existiam casas divididas com tabuinhas e caroços de milho a tapar os buracos.
O polvo chegava na época do Natal através do comboio, vinha em cestos de canas.
Rijava-se carne e aproveitava-se a gordura.
Cuscos só os comiam quem os fazia. Os cuscos substituíam o arroz que era muito mais caro. Os míscaros maus quando se lhes cortava um bocadinho ficavam roxos. Havia pessoas que cultivavam batatas de semente.
Existiam silos para as guardar.

Carta Gastronómica de Bragança
Autor: Armando Fernandes
Foto: É parte integrante da publicação
Publicação da Câmara Municipal de Bragança

Sem comentários:

Enviar um comentário