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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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segunda-feira, 23 de abril de 2018

As pragas dos castanheiros continuam a assolar os produtores

O cancro dos castanheiros e as doenças do castanheiro continuam a preocupar os produtores. 
Porfírio Martins de São Martinho de Angueira, no concelho de Miranda do Douro é produtor de castanheiros, com cerca de 1000 exemplares e confessou que está a perder a esperança porque as suas árvores estão infectadas com cancro do castanheiro.

“Sou proprietário de 1000 castanheiros e estamos a perder a esperança porque está tudo a morrer e não adianta. O que mais nos atinge, neste momento, é o cancro, não é a tinta. A praga da tinta pouca identificamos e outras que desconhecemos porque os castanheiros secam de um ano para o outro”, contou Porfírio Martins, que para além de produtor de castanha também é presidente da Florest’ Água – Associação de Produtores Florestais e Regantes de São Martinho.

Este foi um testemunho, no âmbito da IV Edição das Jornadas Técnicas do Castanheiro do projecto Transfer Castanha e onde os presentes puderam ouvir recomendações especializadas sobre as pragas que afectam esta produção. Uma das palestrantes foi Rosalina Marrão, investigadora do CIMO – Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança que recomendou o uso de armadilhas delta para a redução da praga do bichado.

“Para o bichado da castanha o uso da armadilhas é recomendável. Usamos estas armadilhas para realizar a monotorização dos adultos dessa praga e além disso também pode ser utilizada para a captura em massa e aí o número de armadilhas terá de ser muito maior. Mas vai minimizar a presença da praga no souto” recomenda Rosalina Marrão.

Estas armadilhas podem ser adquiridas através de associações de agricultores e em lojas especializadas de venda de produtos fitofármacos. Outra das pragas que assola os soutos é a tinta. A investigadora Eugénia Gouveia recomendou a plantação de cereais à volta das árvores

“Nós não temos essa técnica completamente desenvolvida também, mas sabemos que os cereais não são hospedeiros de phytophthora. A phytophthora está sempre no solo, o que significa que não dará condições para esta praga crescer, ou seja, quando ela cresce e se instala acaba por morrer, porque não consegue sobreviver nas raízes dos cereais. Implementar como forma complementar a impedir que a phytophthora se espalhe é uma forma de aplicar os cereais como um fungicida biológico” Eugénia Gouveia.  

Transfer Castanha é uma iniciativa do IPB, que visa dar mais conhecimento aos agricultores. A próxima sessão tem lugar hoje, em Vinhais.

Escrito por Brigantia
Maria João Canadas

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