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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Associação RIONOR vai protestar com marcha lenta

Hoje a associação RIONOR vai protestar com uma marcha lenta, com início na Rotunda dos Carvoeiros, com início marcado para as 14h00, em Bragança em parceira com os agricultores do Parque Natural do Montesinho.
A organização espera que a marcha lenta tenha mais de 100 tractores e outros veículos inerentes à actividade agrícola.
Francisco Alves, presidente da direcção da RIONOR explica que este movimento surge como uma manifestação porque hoje em dia quem não se manifesta, não existe.
“O lema da marcha é «Pelo direito de habitar os territórios raianos». Esta marcha surge hoje, no dia das Feira das Cantarinhas, como uma manifestação, porque hoje em dia quem não se manifesta, não existe, infelizmente. E nós temos muitos problemas nos nossos territórios raianos e queremos dizer que existimos. Mas a marcha nasceu e das grandes reivindicações que os agricultores faziam e fazem e das queixas que têm contra  gestão dos parques”, disse Francisco Alves, presidente da direcção da RIONOR.

Esta é uma tomada de posição contra a gestão dos parques, que segundo o presidente da direcção é uma gestão que multa.
“Uma gestão que multa que não ouve, que não está presente, com grandes injustiças. Neste sentido, nós estamos com um conjunto de reivindicações e propostas de resoluções para resolver os problemas de diálogo. Em 11 de Janeiro de 2017 apresentámos um dossier a 11 de Janeiro de 2017 à secretária de Estado da Conservação onde foram apresentados prejuízos, no valor de 130 mil euros, em 3 aldeias que foram provocados por javalis que danificaram as culturas” acrescentou Francisco Alves. 

Foram apresentados prejuízos, no valor de 130 mil euros, em 3 aldeias que foram provocados por javalis que danificaram as culturas.
Em relação a esta manifestação, a secretária de Estado da Conservação da Natureza, Célia Ramos, refere que já respondeu à carta da Associação Rionor e também espera que a área protegida seja mais valorizada: “Toda a gente tem direito a manifestar-se por aquilo em que acredita. Eu também acredito num parque natural mais valorizado e vejo um futuro mais promissor.  Mais de resto, temos dados sinais inequívocos que o Parque Natural do Montesinho e qualquer outro dos parques nacionais, através deste esforço significativo, quer na contratação de agentes florestais do corpo nacional para trabalharem a tempo inteiro nessas áreas protegidas durante todo o ano, quer no reforço dos vigilantes da natureza que também é significativo e terminaremos o mandato dobrando o número de efectivos. Portanto, isto é significativo e estou a crer que é um sinal muito claro, daquilo que queremos. Que o ICNF seja próximo das pessoas, a fazer uma gestão activa das espécies” declarou Célia Ramos.

A Associação RIONOR reivindica mais conexões rodoviárias e a reposição das antigas vias-férreas com ligação a Espanha, a transformação do aeródromo de Bragança num Aeroporto Regional e ainda a melhoria das redes digitais de comunicação de dados entre as populações dos dois lados da fronteira.

Escrito por Brigantia
Maria João Canadas

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