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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Ainda há quem queira aprender a fazer escrinhos

Os escrinhos, da aldeia de Vilar Seco, no concelho de Vimioso, é uma arte que ainda se aprende a fazer.
Escrinhos são cestos feitos de palha de centeio e silvas que serviam para guardar ou para levedar o pão. Um artesanato que Aníbal Delgado, ex-presidente da junta quis que se voltasse a fazer. "Em Vila Seco, antigamente, já há muitos anos, não havia aldeia que não tivesse dois ou três escrinhos destes mas maiores. Levavam cem quilos de trigo ou farinha. Depois a pouco e pouco foi acabando e só um senhor continuou a fazer", explicou.

Aníbal Delgado nunca desistiu da ideia de incentivar o ensino da criação de escrinhos. "Há quase 13 anos fui para a junta e prometi-lhe que isto não ia parar mas quase fiquei pela promessa porque meti uns cursos e ninguém quis aprender. Foram deixando, apenas a minha mulher aprendeu", contou.

João Rodrigues é de Bragança e participou nas «Oficinas Saber fazer», no PINTA - Parque Ibérico Natureza e Aventura para a aprendizagem da arte secular. É o interesse pelas técnicas tradicionais que o move. "O interesse por estas técnicas tradicionais, por saber que é tão difícil e por saber que dá tanto trabalho. Tinha muita ilusão em aprender porque vivi na aldeia onde os escrinhos são feitos", contou.

Uma tradição que pelas mãos do João, para já não vai morrer.

Escrito por Brigantia
Maria João Canadas

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