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(Henrique Martins)
Projeto de prevenção de fogos no Gerês vai ser replicado no Montesinho e no Douro Internacional
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, está esta sexta-feira em Bragança a apresentar um investimento de cerca de 2,1 milhões de euros em dois projetos de proteção e restauro de espécies e habitats prioritários nos Parques Naturais de Montesinho e do Douro Internacional com vista à prevenção de incêndios florestais até 2020.
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Foto: ANTÓNIO COTRIM/LUSA |
Os projetos contam com o reforço de meios no terreno, nomeadamente do Corpo Nacional de Agentes Florestais, que permitiu a criação de três equipas de cinco elementos, duas para Montesinho e uma para o Douro Internacional. "Já estão todos contratados e a trabalhar. Temos que ter gente que não tendo a responsabilidade de apagar incêndios, são os primeiros a chegar, muitas vezes apagam os fogachos quando são de pequena dimensão, que acompanham os bombeiros aos locais e no fim ficam a fazer o rescaldo. Além de toda a responsabilidade do dia a dia", explicou o ministro ao JN.
Um projeto-piloto foi testado "com sucesso", realçou João Pedro Matos Fernandes, no Parque Nacional da Peneda Gerês, onde se conseguiu baixar a área ardida no ano passado. Em 2017 registaram-se 15 ignições e 400 hectares de área ardida no Parque Natural de Montesinho. No Douro Internacional a situação foi mais grave, com 20 ignições registadas que dizimaram 7100 hectares, o equivalente a 45% de território de elevado valor natural.
No Parque de Montesinho, a recondução do Plano de Ordenamento, em curso, não é pacífica. Os autarcas de Bragança e Vinhais têm manifestado dúvidas sobre o documento que está a ser preparado. Todavia, o ministro diz que o plano existente se vai transformar num programa. "Há uma diferença enorme. Os planos vinculavam os particulares e os programas não. Os Planos Diretores Municipais é que vão absorver essas regras. É uma mudança enorme", afirmou.
Glória Lopes
Jornal de Notícias
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