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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 7 de setembro de 2019

Estação centenária de Mirandela já pode ser requalificada

A centenária estação ferroviária de Mirandela, abandonada há décadas, pode finalmente ser reabilitada depois de vários imbróglios legais terem sido ultrapassados, o que vai permitir à Câmara realizar obras no património ferroviário da cidade transmontano.
A autarquia e a empresa Infraestruturas de Portugal (IP) oficializaram hoje o contrato de comodato que garante o usufruto de edifícios e terrenos ao município por um período de 50 anos com o compromisso de realizar obra no prazo de 36 meses (três anos).

Trata-se de “um passo muito importante” para a presidente da Câmara de Mirandela, Júlia Rodrigues, que vai finalmente desbloquear um impasse de décadas retratado na degradação da estação que deu nome à alheira de Mirandela, de onde eram despachadas as encomendas para o litoral.

Desde a desativação da linha do Tua entre Bragança e Mirandela, no início da década de 1990 que todo o património ferroviário da cidade está abandonado enquanto ao lado foram construídas novas infraestruturas para o Metropolitano de Superfície, entretanto também desativado como toda a linha do Tua.

A ligação à linha do Douro perdeu-se definitivamente com a construção da barragem de Foz Tua, com a albufeira a submergir 17 quilómetros da ferrovia para dar lugar a barcos e a um comboio turístico em menos de 30 quilómetros de linha, que será reativada entre a Brunheda e Mirandela.

A futura viagem de comboio de turistas e população terminará na estação de Mirandela onde a presidente da Câmara pretende, no processo de reabilitação, instalar um posto de turismo com o arranjo da zona envolvente.

As obras vão começar pela requalificação da central de camionagem, para a qual já há projeto, como explicou a autarca.

O município vai agora negociar com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) a reafetação de fundos comunitários a que Mirandela tem direito para poder canalizar as verbas de rubricas menos prioritárias para a intervenção principal na estação.

Serão necessários mais de dois milhões de euros, um valor que só será apurado depois de feito o projeto que foi promessa eleitoral de Júlia Rodrigues há dois anos, com a pretensão de ali instalar uma casa das artes.

A autarca remeteu “para breve notícias e pormenores do enquadramento deste projeto”, que espera conseguir executar “num espaço mais curto de tempo” que os 36 meses estipulados.

O vice-presidente da IP, Carlos Fernandes, representou a empresa na assinatura do contrato e explicou que os ativos em causa são “um conjunto de terrenos e de edifícios que, desde a altura da cisão entre a Refer e a CP foram estando numa situação um bocadinho indefinida”.

O contrato celebrado hoje com Mirandela “permite regularizar o usufruto destes ativos por parte da Câmara Municipal e permite agora fazer um conjunto de investimentos que permitem dotar estes ativos com condições para serem usados de novo pelas populações”.

A presidente da Câmara aproveitou a ocasião para entregar em mão ao representante da IP o relatório da inspeção que o município realizou às pontes do concelho.

Júlia Rodrigues observou que “nada de muito relevante” foi encontrado nas infraestruturas inspecionadas, “mas existem pequenos apontamentos técnicos” a necessitar de acompanhamento.

O vice-presidente da IP respondeu que a empresa “tem hoje uma equipa com capacidade” para responder a estas necessidades que “tem apoiado os municípios e vai apoiar este relatório naquilo que for necessário em termos de competências”.

Foto: António Pereira
in:diariodetrasosmontes.com
C/Agência Lusa

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