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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Números de focos de vespa da galha aumentaram no concelho macedense

Aumentaram de forma abrupta os números de focos de vespa da galha no concelho de Macedo de Cavaleiros.
Em 2018, estavam apenas registados 12 casos, mas em 2019 já foram identificados mais de 70.

André Vaz, da Cooperativa Soutos Os Cavaleiros, não tem dúvidas de que todas as freguesias deste concelho terão vários focos desta praga:

“E digo só 70 este ano porque a capacidade dos técnicos da cooperativa também é relativamente limitada, nós fazemos este trabalho sem carga para ninguém. Neste momento já foram detetados mais de 70 focos e não tenho dúvida em afirmar, que não haverá freguesia nenhuma do concelho que não tenha vários focos. Neste momento as zonas mais problemáticas são a zona norte e a zona sul do concelho, coincidentemente são as zonas onde temos soutos.”

Apesar de haver muita falta de informação por parte dos agricultores em como tratar e identificar os ninhos de vespa, André Vaz considera que o contributo dos mesmos é essencial para o seu combate:

“É um trabalho muito árduo e ingrato andar a bater monte, andar de castanheiro em castanheiro à procura de galhas. É muito mais fácil para os agricultores durante os vários maneios culturais, que fazem durante a lavoura, durante a apanha, durante as limpas, detetarem os focos. Depois de os detetarem devem ligar-nos, nós vamos lá confirmar a sua existência e validá-los. Depois de sabermos efetivamente onde há focos mais problemáticos é que conseguimos, juntamente com a Direção Geral da Agricultura e Pescas do Norte, fazer o plano de largadas para que estas sejam o mais eficazes possíveis. Por isso digo que o contributo dos agricultores é essencial para conseguirmos minimizar esta praga, porque neste momento nós sabemos que é impossível erradicá-la, vamos ter que aprender a lidar com ela e tentar mantê-la em níveis controláveis para que o souto continue a ser uma fonte de rendimento para as populações.”

Declarações à margem do “Dia aberto do castanheiro”, que decorreu na freguesia de Amendoeira, no concelho de Macedo de Cavaleiros.

Organizado pela Cooperativa Soutos os Cavaleiros, em parceria com o IPB e o Centro Nacional de Competências de Frutos Secos, no âmbito de projetos ao PDR 2020, são iniciativas que servem para transmitir mais conhecimento aos profissionais da área:

“Trata-se de transmissão de conhecimento científicos às comunidades rurais, aos agricultores, fruto dos resultados dos projetos de campo e dos estudos laboratoriais que vamos desenvolvendo no âmbito do castanheiro, neste caso. É um ciclo que iniciou a meio de 2018 e vai-se prolongar até 2021. O objetivo é transmitir este tipo de conhecimento e as informações ao máximo de comunidades rurais que temos no concelho.”

Já foram abrangidas por estas sessões de esclarecimento 15 localidades do concelho macedense.

Escrito por ONDA LIVRE

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