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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Montesinho – um singular cantinho rural

Visitei mais uma das nossas aldeias, do ‘nosso Portugal’. Fiz um time off na aldeia típica transmontana de Montesinho. É uma ‘aldeia preservada’ e que está preparada para receber. Há várias casas adaptadas para turismo, arranjadas e prontas para quem chega. E quem pernoitar por lá, fica instalado na verdadeira essência do Parque Natural de Montesinho. Casas em granito, telhados em lousa e varandas em madeira, grande parte delas preenchidas com vida, flores! Cor na serra.

Da cidade de Bragança até lá foram cerca de 30 minutos de carro. Uma viagem simples e leve, em contacto com a natureza mais pura. Não avistei nenhuma águia-real, não encontrei nenhuma cegonha negra, lobo ibérico ou veado. Mas há conversa com uma local, percebi que terei que voltar. Há todas essas espécies e é natural cruzarmos-nos com elas. Ainda a circular nas ruas da aldeia, muito bem calcetadas e arranjadas, os sons da natureza. Passarinhos e ramos a mexer com a brisa suave.

O tempo ali ‘anda’ mais devagar, mas ‘alto’, não parou! Ao contrário de outros tempos, hoje as gentes de Montesinho deslocam-se para a cidade de carro. O burro só é usado para os trabalhos agrícolas (e pouco). Há muito menos gente, mas há os turistas. E é também esse contacto, esse envolvimento saudável e feliz entre locais e quem passa que faz manter vivos estes belos recantos, já raros, do Portugal rural.





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