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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Proteção Civil retira centenas de peixes mortos em rio de Mirandela

Os serviços municipais de Proteção Civil de Mirandela e Valpaços retiraram hoje do rio Rabaçal, em Trás-os-Montes, centenas de peixes mortos em circunstâncias que estão a ser investigadas pelas autoridades competentes.

O incidente é atribuído por populares a uma fábrica que labora na zona e que tem sido motivo de contestação também pelos fumos e nevoeiros que alegadamente estão na origem de frequentes acidentes em cadeia na estrada que liga Mirandela a Valpaços.

Os responsáveis pela fábrica rejeitam responsabilidades que vão agora ser apuradas pelas autoridades depois de feita a limpeza do rio, como indicou hoje a coordenadora municipal da Proteção Civil de Mirandela, Maria Gouveia.

De acordo com a responsável, os serviços municipais foram alertados no domingo para a existência de peixes mortos junto ao açude da localidade Eixes e imediatamente deslocaram-se ao local.

Segundo relatou aos jornalistas, no local constataram que “havia uma nata muito espessa na superfície da água do rio e centenas de peixes mortos à superfície”.

No mesmo dia, os serviços municipais de Proteção Civil reuniram com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), GNR, serviços ambientais e Parque Natural Regional do Vale do Tua para articularem as medidas a tomar para resolver a situação.

“Logo no domingo tentámos procurar redes de pesca para conseguir conter os peixes caso houvesse uma descida dos peixes mortos para jusante. Também providenciámos logo imediatamente um contacto com os gestores das barragens a montante para que não efetuassem nenhuma descarga”, contou.

Com estas medidas preventivas conseguiram conter os peixes mortos e hoje procederam à remoção com recurso a redes de peixe.

Um camião de recolha de saneamento foi também usado para retirar a nata de uma possível descarga que ficou à superfície, numa operação conjunta dos serviços municipais de Proteção Civil de Mirandela e Valpaços.

“Trata-se de um acidente cuja origem está a ser apurada pela GNR e pela APA e que estamos a tentar corrigir no mais curto espaço de tempo”, afirmou Maria Gouveia.

A população residente na zona atribui a poluição a uma fábrica de extração de óleo de azeitona, não quer fechar a fábrica porque “dá muitos postos de trabalho”, mas reclama medidas, como afirmou um dos habitantes, Paulo Moreno.

Os responsáveis da fábrica não quiseram prestar declarações aos jornalistas, mas descartam qualquer intervenção “voluntária” neste acidente.

A mesma empresa tem sido alvo de contestação pelos fumos e nevoeiros que se acumulam na estrada que liga Mirandela, no distrito de Bragança, a Valpaços, no distrito de Vila Real.

Em março de 2019, a Câmara de Valpaços alertou para “o perigo” na Estrada Nacional 213 (EN213), que associa à origem de vários acidentes rodoviários que têm ocorrido naquela via.

Amílcar Almeida falou numa “parede de fumo e nevoeiro” que normalmente surge entre as 06:00 e as 10:00 e que “compromete indiscutivelmente a visibilidade, a segurança e o tráfego rodoviário”.

O autarca afirmou naquela ocasião que já expôs, sem resposta, a situação a várias entidades como a Infraestruturas de Portugal (IP), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Agência Portuguesa do Ambiente e Direção Regional de Economia.

in:diariodetrasosmontes.com
C/Agência Lusa

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